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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Assassin's Creed 4: Black Flag

Bom vamos começar detalhando a minha exata experiência com a franquia. Eu comecei a jogar a partir de Assassin's Creed 2, que detalha as aventuras de Ezio Auditore. Um excelente jogo que me convenceu a jogar os dois lançamentos seguintes, Brotherhood e Revelations, que mais ou menos mantiveram as qualidades do capitulo anterior. Infelizmente eu nunca consegui jogar o Assassin's Creed original mas a história de Altair foi razoavelmente explicada nos capítulos seguintes.
Quando Assassin's Creed 3 foi anunciado fiquei bastante empolgado e a premissa da história e os trailers, tanto cinemáticos quanto de jogabilidade, pareciam fantásticos. Infelizmente uma mistura de decepção com o jogo e problemas pessoais (fiquei sem video-game por alguns meses) não me permitiram jogar mais do que algumas horas o terceiro capítulo da série.
Agora com o lançamento de Black Flag meu interesse se encontra renovado e a mecânica de batalha naval que parece ter impressionado a todos em AC3 retorna como um aspecto fundamental do jogo.
A minha grande dúvida desde o início do jogo é: Black Flag seria melhor se fosse exclusivamente um jogo de piratas e não um capítulo da série Assassin's Creed?
No início eu acreditei que sim, durante a maior parte do jogo eu me convenci que não e finalmente ao se aproximar do fim eu cheguei a conclusão de que sim, o jogo é tão focado na pirataria que se beneficiaria de abandonar os componentes da série e abraçar ainda mais os fundamentos da parte corsária do jogo. Mais opções de navio, de combate e saque seriam bastante interessantes e poderiam resultar em um épico original e talvez o melhor jogo da 7ª geração de video-games. Infelizmente não é o caso.
Black Flag tem diversas opções de jogabilidade todas são interessantes e bem executadas. Combate naval, o parkour nas cidades, o mergulho para encontrar tesouros, todos são bem executados e interessantes e podem prender um jogador por horas. Infelizmente o parkour já foi bastante explorado em outros jogos e acaba sendo um pouco cansativo e repetitivo.
Porém para ser justo com o jogo ele é com certeza um dos grandes títulos do Xbox 360. Ele, como tem sido a constante em lançamentos recentes, mantém um clima interessante e agitado durante a maior parte de sua duração mas falha em entregar um final épico o bastante.
Assassin's Creed 4: Black Flag é um bom jogo diversificado e empolgante, infelizmente sua dedicação a diversos temas, apesar de bem executados o suficiente, o impedem de ser o jogo que define essa geração.   

domingo, 12 de janeiro de 2014

Livros que Mudam a Vida: Carcereiros


Eu devo começar o meu post sobre esse livro esclarecendo a motivação para comprá-lo. Primeiramente eu gosto do fato de o autor Drauzio Varella ser um ateu assumido, ainda que ele não faça disso uma bandeira. Eu já vi ele mencionando em uma entrevista ter sofrido preconceito por seu ateu e eu de alguma forma acredito estar dando algum tipo de contribuição para que esse tipo de preconceito acabe ao comprar livros do autor. Um pouco romântico da  minha parte, é verdade, mas ainda sim motivação suficiente para eu pegar o livro na livraria e considerar a compra. Evidente que o assunto em si me parece bastante interessante por si só, uma visão da vida dos carcereiros contada através da experiência de um médico que tem mais de 23 anos de trabalho voluntário em presídios do Brasil.
O livro é praticamente um complemento à Estação Carandirú, best-seller do mesmo autor que acabou gerando o filme Carandirú. Porém desta vez acompanhamos as histórias pelo ponto de vista daqueles que tentam manter a ordem e a segurança dentro dos presídios: os carcereiros.
Esse foi o primeiro livro de Varella que eu li e fiquei feliz em descobrir que o estilo do escritor é bastante agradável. O ritmo rápido e objetivo proporciona uma leitura envolvente e fascinante. Eu inclusive sugiro ele como re-introdução à leitura de livros de pessoas que perderam o hábito da leitura. Cada capítulo contem uma história ou assunto e o desfecho quase sempre é rápido, eficaz e contundente.
Varella apresenta uma grande obra quando fala sobre as condições precárias das cadeias brasileiras, a tratamento desumano dos prisioneiros e suas crueldades praticamente indescritíveis, os perigos constantes da profissão de carcereiro, os momentos de heroísmo de colegas de profissão, e o destino dos que sucumbem ao suborno.
Infelizmente a leitura acaba se tornando um pouco confusa quando Varella se dispõe a narrar acontecimentos vivenciados por carcereiros que por sua vez lhe contaram suas histórias, em algumas a transição dos pensamentos e impressões do autor para o relato em si não é tão fluído quanto se esperaria e fica ainda pior quando ele relata situações mais tensas que tem um desenrolar mais imediato e cuja a impressão é de que, apesar de extremamente interessantes, pertecem a outro livro.
Mas não se engane quanto a qualidade do livro, esses são erros menores que não comprometem o valor do conhecimento aqui passado.
Eu fiquei com a clara impressão de que o médico sobrepõe o escritor no caso de Varella e ele é na maioria das vezes conciso , claro e direto em suas informações. E quando ele decide usar esse connhecimento para deixar clara sua opinião sobre o problema das cadeias ele o faz com uma clareza e senso de realidade assustadores.

Eu sempre fui o tipo de criança que me fascinava com as histórias de vida de pessoas mais velhas e sempre adorava passar horas ouvindo um tio ou amigo dos meus pais relatar sobre sua profissão ou outros relatos que para mim traziam informações de um mundo desconhecido. Se você tinha um avô ou tio contador de histórias com uma vida interessante então você sabe exatamente o que encontrar no livro de Varella, um relato de vida que fascina aqueles que não tem conhecimento do que acontece por trás dos muros dos presidíos e possivelmente educa aqueles com uma simplória opinião pronta para esse tipo de problema.

Batman: Arkham Origins

Com o desfecho apresentado no final de Arkham City, e o inegável sucesso do jogo, era de se esperar que uma continuação não tardasse. Depois do primeiro jogo nos confinar ao Asilo Arkham e o segundo a uma porção isolada e abandonada da cidade, todas as pistas apontavam para uma sequência que finalmente apresentaria Gotham City em larga escala. O resultado de várias side-quests também já tornavam a premissa do jogo bastante interessante. Azrael fazia uma aparição em Arkham City prometendo voltar e por fim aos dias do homem-morcego, Hush havia jurado vingança a Bruce Wayne e agora tinha uma cópia fiel do seu rosto para atormentar o playboy mais famoso de Gotham e havia a expectativa da repercussão da morte do Coringa. Porém tudo isso foi deixado de lado e recebemos uma prequel que ninguém havia pedido. Ao contrário do que o nome indica, Arkham Origins não é uma história sobre Arkham e bem  uma “origin story”. O que, eu devo acrescentar, teria sido incrível. Imagine jogar uma jogo contando toda a origem do Batman. Desde uma sequência estendida do assassinato de seus pais, até as primeiras aventuras como o Cavaleiro das Trevas, passando pelo seu treinamento com a liga das sombras e seus primeiros encontros com seus inimigos e Gordon. Para ser sincero o jogo entrega as duas últimas partes, Batman tem seu primeiro encontro com o Coringa e estabelece seu relacionamento com Gordon e sua filha no jogo. Porém a impressão que fica é de que pegamos o episódio 2 de uma história na qual o episódio 1 é muito mais interessante.


Muita gente comentou sobre o fato de de que apesar de ser uma prequel Batman ter diversas gadgets as quais ele não tinha acesso no primeiro jogo. Isso realmente não me incomodou nem um pouco. Foi uma escolha feita pelos desenvolvedores para manter a sensação de aprimoramento no sistema do jogo, há uma pequena preocupação em apresentar os equipamentos como protótipos e isso é o suficiente para mim.
No geral esse é o mesmo jogo apresentado em Arkham City, porém com uma atenção muito menor aos detalhes, o que infelizmente acaba se mostrando uma falha comprometedora e uma queda no padrão apresentado pelos jogos anteriores. Os diversos easter-eggs presentes nos jogos anteriores estão ausentes, e os desafios do Charada apresentados não são interessantes como os anteriores e isso tudo afeta a qualidade geral do jogo. Até mesmo o detalhismo de algumas finalizações de golpes do Batman estão ausentes.



Há diversas novidades no jogo, mas absolutamente nenhuma delas é relevante para a experiência geral da aventura. Algumas novas opções de gadgets durante os ataques e defesas, opção de viagem rápida entre duas localidades do mapa e é só. No que se refere a mecânica, gráficos, trilha sonora e jogabilidade estamos praticamente lidando com um relançamento de Arkham City, e apesar de isso não ser necessariamente ruim, somado ao fato da expectativa de uma sequência ao invés do que foi apresentado, a soma desses componentes acaba sendo decepcionante.
Outro detalhe é que Kevin Conroy  e Mark Hammil não repetem as vozes do Coringa e do Batman, seus substitutos não chegam a comprometer, mas não atingem o nível de qualidade estabelecido por seus  antecessores.
A história apresentada no jogo na verdade é muito boa, o argumento pelo menos. A idéia do Máscara Negra contratar diversos assassinos para tentar acabar com o Batman na mesma noite dá um certo ar de credibilidade à uma inconsistência comum dos video-games. Infelizmente o mesmo não se aplica aos diálogos que quase sempre parecem ter sido escritos sem que houvesse uma segunda leitura e tão rasos e clichês em sua maioria que várias vezes fiquei me perguntando se eles não estavam sendo propositalmente irônicos.

Os jogos do homem-morcego se despedem da 7ª geração de video-games em um tom menor, mas ainda, definitivamente, com a capacidade de retornar na nova geração. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dica de Blog: Faith in Humanity Restored

As vezes o nosso dia-a-dia pode ser tão destrutivo e somos bombardeados com tantas notícias ruins e desanimadoras que esquecemos que essa quantidade de tristeza não é a proporção correta entre bem e mau na nossa vida. Ou pelo menor não deveria ser. Achei este blog enquanto navegava na internet. "Fé na Humanidade Restaurada". É importante sempre nos lembrarmos de toda a compaixão, bondade e gratidão que existe no mundo e talvez nos inspirarmos um pouquinho a fazer a nossa parte.
O blog é todo em inglês, mas eu separei e traduzi alguns posts para que todos pudessem ver.


Relato de uma garçonete:
"Numa noite enquanto eu servia as mesas, uma mãe e filha começaram a chorar no meio da refeição. Eu não tinha idéia do que aconteceu, até que um único indivíduo na mesa ao lado delas me entregou este bilhete, com seu cartão de crédito".

O bilhete dizia "Me faça um favor e me traga a conta delas também. Alguém acabou de receber um diagnóstico. Não diga a elas."




Uma garota viu esse homem  e comprou um almoço e o serviu para ele... Fé na humanidade restaurada!





Uma esposa é uma garota e o marido é um garoto...

E vocês são dois maridos...

Vocês se casaram? Isso é engraçado.

Essa é a primeira vez que eu vejo marido e marido!

Isso quer dizer que vocês se amam!

Hei, agora eu vou jogar ping-pong, vocês podem jogar junto se quiserem...


Duas mulheres esperando na fila do aeroporto sem se dar conta de que suas filhas estão de mãos dadas.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Top 10 Cenas Que Me Fazem Chorar


Ao contrário dos pseudo-machões que andam por aí e tem horror de admitir que choram por algum motivo, eu reconheço que tenho bastante facilidade para me emocionar com diversos filmes. Algumas cenas são simplesmente muito emocionantes para que eu consiga segurar as lágrimas. Há ainda algumas cenas específicas que mesmo depois de assistida repetidas vezes ainda me emocionam, aqui vai um Top 10 dessas cenas especiais.
Obviamente há vários spoilers.

10º UP - Medalha
Todo mundo sempre comenta como a sequência inicial do filme é emocionante, mas por algum motivo a parte que realmente acaba me emocionando é a sequência do final quando os escoteiros estão entregando as medalhas e o Sr. Fredrickson aparece para entregar a condecoração de Russel.


9º Toy Story 3 - Incinerador
Eu devo ser bem ingênuo para acreditar que em um determinado momento de Toy Story 3 todos os personagens morreriam queimados em um incinerador de lixo. Independente do resultado na tela a madeira como a cena é construída sempre me emociona.


8º À Procura da Felicidade - Ele consegue o emprego
Se você já esteve a procura de emprego você sabe a sensação de conseguir um novo emprego e como isso tem o potencial de mudar a sua vida. Will Smith entrega a melhor interpretação de sua carreira nessa cena. Um detalhe que mostra a genialidade da cena é que ela mostra que o mundo não pára pra ovacioná-lo com palmas mas ele está lá comemorando mesmo assim.


7º Menina de Ouro - Mo Cuishle
Eastwood envelheceu e amadureceu. Seu filme filme ganhou o Oscar de melhor filme e lhe rendeu o segundo Oscar de melhor diretor. O filme começa como uma versão feminina de Rocky e muda totalmente de rumo no terceiro ato. O final do filme sempre me deixa triste pelo destino de Maggie mas de alguma forma eu acabo chorando quando Frankie Dunn revela o significado de "Mo Cuishle".


6º O Impossível - O Reencontro
O que dizer de um filme que já estava em fazendo chorar no trailer? Eu decidi assistir ao filme super desconfiado de que seria uma história melosa e programada para me fazer chorar (o que normalmente acaba me deixando indiferente ao filme) mas a história de O Impossível é muito poderosa e emociona até o mais duro dos corações.


5º Forrest Gump - Ele é inteligente?
O clima leve de Forrest Gump normalmente deixa o espectador despreparado para os golpes emocionais que ele aplica. Quando Forrest reencontra Jenny e descobre que tem um filho, finalmente percebemos o quanto ele está ciente das próprias limitações e ele pergunta: "Ele é inteligente ou ele é como (e aponta para si mesmo"...


4º A Paixão de Cristo - Maria vê Jesus Caindo
Como eu já disse anteriormente o fato de eu ser ateu não faz com que eu deixe de me interessar por filmes religiosos e A Paixão de Cristo é uma "tour de force" para qualquer cinéfilo. Quando eu assisti ao filme no cinema mais parecia um velório.Algumas pessoas estavam em via de passar mal. A maior parte do filme me chocou com sua violência absurda e extremamente realista e sádica, porém há um cena específica na qual Maria vê Jesus caindo e lembra de quando ele era criança que emociona só de pensar nela e que com certeza deve ter um impacto ainda maior nas mães que assistiram o filme.


3º Naufrágo - Final
Já vi muita gente que diz ter chorado quando Wilson se perde, mas eu nunca me apeguei muito na bola de vôlei. Já  no final quando Chuck Noland finalmente reencontra sua ex-noiva e os dois percebem que nenhum dos dois fez absolutamente nada de errado e ainda sim, apesar de eles serem o amor da vida um do outro eles não podem ficar juntos, nessa hora é que o filme me derruba. Quando Chuck concluí que só resta continuarmos respirando para vermos o que a maré vai trazer, aí sim é o golpe final.


2º As Pontes de Madison - Carro
Maldito Eastwood, depois que envelheceu decidiu começar a fazer os outros chorarem. Perto do fim descobrimos que mesmo o mais icônico machão de Hollywood pode ter seu coração destruído por um romance e se Eastwood termina o filme chorando, imagina eu.


1º O Resgate do Soldado Ryan - Quatro Filhos Mortos
Três irmãos morrem durante a invasão da Normandia pelos aliados e quando sua mãe recebe a notícia ela cai em choque na varanda de sua casa. Eu tenho que admitir que a cena em si apesar de bonita não é tão emocionante por si só. Mas quando eu assisti ao filme pela primeira vez meu pai chorou vendo essa cena e desde então eu não consigo assisti-la sem me emocionar profundamente. 

Chronological Review of Forgotten Realms Novels


Due to the massive number of novels that use Forgotten Realms as setting I've always had problems to keep proper track of all the stories that took place in Toril. Fortunately, I've just found out this series of audio reviews of several Forgotten Realms books on YouTube.
"Realms Remembered" is very helpful, especially if you have no intention of reading all the novels published in this cenario, but as DM is more interested in finding out general information and the chronological order of some of the events that take place in the books. It also helps a lot to define wich books are more relevant (and easy to read) to the period of the Toril history that you are running your game.
Keep in mind that there are more than 270 novels published about Forgotten Realms and that the author chose to gloss over a lot of them, but he usually explain why he did it and you may decide to read the ones he didn't.


Ps: I've put only the link to the first video, you can find the rest in the RoleReviesal channel on YouTube.

domingo, 17 de novembro de 2013

Dano Estimado de O Homem de Aço



O Washington Post fez uma matéria com uma estimativa de custo nos danos mostrados no filme O Homem de Aço durante a batalha entre Super-Homem e o general Zod.

Total dos Danos: U$ 2 Trilhões de dólares.
Total de Mortos: 129 mil pessoas.
Total de Feridos: 1 milhão de pessoas.


O dano total foi estimado como equivalente ao da bomba atômica lançada sobre Nagasaki. Na comparação com os danos mostrados em Os Vingadores, os Chitauri, sob o comando de Loki, teriam causado U$ 55 bilhões de danos em propriedade.

Fonte: Upcoming VFX Movies
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