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segunda-feira, 21 de março de 2011

Superman: O Homem de Aço - Viggo Mortensen e Kevin Costner confirmados

Fiquei muito feliz ao ver que dois dos meus atores favoritos estão confirmados para a nova aventura de Superman no cinema. Kevin Costner está confirmado como Jonathan Kent, Viggo Mortensen como o vilão General Zod e Diane Lane como Martha Kent. Henry Cavill é o novo Super-Homem. O filme tem a direção poderosa de Zack Snyder. Façam suas apostas...

Costner assumirá o papel de pai adotivo de Kal-el.

Já que os fãs estão aparentemente cansados de Lex Luthor, Mortensen deve interpretar o General Zod

 Zack Snyder diretor de Madrugada dos Mortos, 300 e Watchmen será o responsável por dirigir o retorno do ultímo filho de Krypton.
 Diane Lane, a atriz de Infidelidade será Martha Kent, na minha humilde opinião nunca houve uma Sra Kent mais sexy...
 E esse é o novo Superman... Depois de George Reeves, Christopher Reeve e Brandom Routh é a vez de Henry Cavill assumir a capa vermelha.
Em 2012, veremos o resultado...

Taglines!

Tagline são aquelas frases nos postêrs que indicam o "espírito" do filme, como o guru Wikipédia define:

"Uma tagline é uma variação de um slogan de marca. Geralmente é utilizado em materiais e anúncios. Em português podemos dizer que a tagline é o mote, ou teaser da marca ou produto.

A idéia por trás do conceito é criar uma frase marcante que será uma referência para a marca ou produto (um filme por exemplo), ou ainda que reforçará a memória do público-alvo do produto. Alguns desses motes são tão bem sucedidos que tornam-se parte da cultura popular."

Aqui vão algumas das taglines que eu achei interessantes....


"A Noiva está de volta para o corte final" ou ainda em outro pôster de Kill Bill Vol. 2: "Aí vêm a Noiva..."

Ainda vindo do sucesso de Dirty Dancing, Patrick Swayze tinha que dar explicações na tagline de 'Matador de Aluguel":
"A dança acabou. Agora é que fica sujo."


"Doze Homens e Outro Segredo" - Simples e com classe: "Doze é o novo onze".

"Procurando Nemo": "Há 3.7 trilhões de peixes no Oceano. Eles estão procurando por um."


Clássico: "Highlander" - "Só pode haver um."


A tagline de Matrix não explica nada do filme, mas mesmo assim está totalmente dentro do clima: "Realidade é coisa do passado".

Na minha opinião o mais engraçado, esdrúxulo e tudo a ver com  o clima do filme é o de "Corra Que A Polícia Vem Aí 33 1/3": "Do irmão do diretor de Ghost..." e também "A maioria das piadas são novas..."

"Os Excêntricos Tenenbaums": "Família não é uma palavra. É uma sentença."

Apesar da normal falta de talento da equipe de "Todo Mundo em Pânico" as taglines da série sempre foram ótimas:

"Todo Mundo em Pânico": "Sem misericórdia, sem vergonha, sem continuação."


"Todo Mundo em Pânico 2":  "Sem mais misericórida, sem mais vergonha, sem mais cotinuações... Sério! Nós mentimos..."

"Todo Mundo em Pânico 3": "Grandes trilogias vem em 3..."


"Todo Mundo em Pânico 4": "O quarto e último cápítulo da trilogia"

sexta-feira, 18 de março de 2011

TOP 10 Melhores Pôsters de Filme

No mundo do cinema alguns pôsters conseguem traduzir exatamente o que se esperar de um filme, outros apenas aguçam ainda mais nossa curiosidade sem nos informar muito a respeito. Eu sempre gastava alguns minutos no cinema observando os pôsters dos próximos lançamentos. As vezes um pôster pode até mesmo anunciar um filme horrível, mas isso nós só descobrimos depois, e até esse momento o pôster cumpriu a sua função nos instigando a olhar aquele filme. Aqui vai o meu TOP 10 dos melhores pôsters de filmes.










TOP 10 Filmes Baseados em Histórias Reais

Eu sempre acreditei que havia uma certa dose de condescendência com filmes baseados em histórias reais. Afinal, já que estamos assistindo uma história que se desenrolou realmente não esperamos situações espetaculares ou fantásticas. Nos satisfazemos em assistir a reviravoltas menores e situações menos extremas porque no fundo de nossas mentes há um lembrete informando que isso de fato aconteceu em algum lugar e que devemos ter a nossa expectativa diminuida por esse fato. Bom, há alguns filmes que contradizem essa suposição e nos deixam atônitos com uma história espetacular. Seja por se tratar de um evento histórico, improvável ou impressionante, seja por ser uma história cotidiana contada maestria por um diretor experiente ou um evento singular registrado quase que documentalmente por um novo cineasta esses filmes merecem um TOP 10:

A Rede Social (The Social Network, 2010)
Dessa lista A Rede Social é o filme mais novo. Quando eu ouvi a primeira vez que fariam um filme sobre o Facebook eu vi a notícia como piada. Depois quando fiquei sabendo que David Fincher estava associado ao projeto pensei que mesmo confiando no diretor, ele havia comprado uma briga que não poderia ganhar. Todo esse meu preconceito não se dissipou ou ouvir boas critícas e mesmo com o filme indicado ao Oscar de melhor filme. Essa impressão negativa só se dissipou quando eu finalmente assisti ao filme. A história de como Mark Zukerberg e Eduardo Saverin se envolveram na criação do Facebook é um retrato cru de uma geração que anseia por conectividade social sem sber exatamente o que isso significa e as responsabilidades inerentes a isso. Um número muito grande de temas permeiam o filme: amizade, traição, direitos autorais, interação social, internet, poder, inveja, e todos eles deixam sua marca no filme. Não deveria ser novidade que David Fincher se sai bem em trazer ao cinema uma história aparentemente sem grandes atrativos, mas eu honestamente não achei que ele se sairia tão bem.



Frost/Nixon (2008)
Em 1977 três anos após ter se tornado o primeiro presidente americano a renunciar Richard Nixon decidiu dar uma série de entrevistas ao apresentador David Frost. A equipe de Nixon acreditava que os ex-presidente poderia limpar seu nome ao facilmente responder aos possivelmente fracos questionamentos de Frost, conhecido por ser mais um show man do que um inquisidor político apropriado para alguém com uma história tão nublada quanto à de Nixon. O que se viu foi uma série de duros questionamentos no que acabou se tornando a entrevista política mais vista da história.
Eu devo admitir que eu sempre achei o Nixon de Anthony Hopkins na versão de Oliver Stone em "Nixon", melhor que o de Langella, mas ainda sim é uma interpretação sólida ainda que um pouco caricata (Nixon era caricato de qualquer maneira) ainda sim Langella foi indicado ao Oscar.



Zodiaco (Zodiac, 2007)
Há alguns anos atrás em uma das minhas longas noites na internet eu comecei a procurar artigos sobre serial-killers, acabei caindo em uma página que tinha a transcrição de um depoimento de uma vítima de um serial-killer. A vítima se tratade de Bryan Calvin Hartnell ele havia sido esfaqueado 8 vezes por um homem encapuzado à beira de um lago no norte da California. Ao seu lado estava sua namorada, ela morreu depois de ser esfaqueada pelo mesmo homem. Eu fiquei bastante impressionado com a transcrição e me fascinei com a história do Zodiaco, nome pelo qual o assassino se identificava em suas frequentes cartas e ligações a polícia. O Zodíaco alegou ter assassinado pelo menos 37 pessoas e enviava cartas aos jornais e investigadores contendo enigmas que deveriam ser solucionados para que se soubessem mais detalhes dele. Ele esteve ativo entre os anos de 68 a 74. Chegou-se ao ponto de a lista de suspeitos ter mais de duzentos nomes, entre eles o de Arthur Leigh Allen (o homem da foto abaixo), cujo especialista nos crimes do Zodíaco, Robert Graysmith (interpretado por Jake Gyllenhaal) sempre acreditou ser o maior suspeito dos crimes. De qualquer maneira a real identidade do Zodíaco nunca foi descoberta. Uma história real definitivamente perturbadora. Foi com muito entusiasmo que eu descobri que David Fincher, um dos meus diretores favoritos, iria trazer as telas do cinema a história do Zodíaco. Com um roteiro sólido e um elenco brilhante Zodíaco trouxe a história às telas com o talento e perplexidade necessários para uma narrativa tão complexa.



Na Natureza Selvagem (Into The Wild, 2007)
A história de Christopher McCandless me impressionou, a interpretação de Emile Hirsch me surpreendeu, a atuação de Hal Halbroock me emocionou e acima de tudo a direção de Sean Penn finalmente me lembrou de o porque eu gostei tanto de "A Promessa", o único outro filme dirigido por Penn que eu assisti. Penn consegue mostrar a história d McCandless sem parcialidades e demonstra que ela foi um misto de estupidez, ousadia e carência. O filme tem um bom ritmo, é intenso e tem aquela qualidade indispensável às histórias reais: faz você pensar onde você estava quando isso aconteceu e se você poderia fazer o mesmo?

Jogos do Poder (Charlie Wilson's War, 2007)
No ínicio Jogos do Poder não me atraiu sob nenhum aspecto. A tão falada reunião de Tom Hanks e Julia Roberts me parecia estar ocorrendo com um tremendo atraso, ambos longe de seu melhor momento nas carreiras e eu sempre achei que Mike Nichols fosse um cineasta inconstante. O título me sugeriu alguma trama secreta na Casa Branca e a o título original (traduzido como "A Guerra de Charlie Wilson") também não ajudou muito. Eu passei a oportunidade de olhar o filme no cinema e quando chegou ao DVD eu resolvi assistir primeiro ao documentário que falava do Sr. Charlie Wilson, figura real e inacreditável da política americana. Parece irreal mas nos anos 80 esse congressista do Texas, mais conhecido por suas festas (regadas a cocaína e prostitutas) do que por legislar, foi o responsável, ao lado de uma socialite decadente (Julia Roberts) e um agente secreto preguiçoso (Philip Seymour Hoffman), pela derrocada do império soviético.
A melhor parte de se tratar de uma história real é a sacada do pôster : "Uma bebida forte. Um pouco de rímel. Um monte de nervos. Quem disse que eles não poderiam derrubar o império soviético. Baseado em uma inacreditável história real. Ou você pensou que poderíamos inventar isso tudo?"

A Rainha (The Queen, 2006)
A história em si de A Rainha nunca me interessou de fato. Eu não ligo muito para a opinião pública britânica sobre o distânciamento da realeza após a morte da Princesa Diana. Obviamente eu não esperava que Stephen Frears tornasse a história tão interessante. Obviamente a história da morte de Lady Di sempre teve um grande interesse mas as tentativas de transformá-la em filme falharam miseravelmente. Frears foi brilhante ao focar o seu interesse no outro lado. O filme se escora em excepcionais atuações. Michael Sheen e James Cromwell tem boas interpretações mas ninguém rouba o filme de Helen Mirren. A atriz consegue incorporar Elizabeth II com a intensidade necessária sem deixar que a interpretação se torne uma caricatura. O filme tem um enredo tão voltado à essa magnifica interpretação que em determinado momento nos sentimos voyeurs ao sabermos as íntimas reações da família real britânica.



Munique (Munich, 2005)
 Ainda que a maioria das pessoas concorde que a maturidade de Steven Spielberg como cineasta tenha vindo com "A Lista de Schindler", eu acredito que o eterno Peter Pan do seleto grupo de diretores oscarizados só atingiu esse nível em Munique. Mesmo "O Resgate do Soldado Ryan" ainda apresentava uma visão extremamente parcial e rasa dos personagens inimigos, uma maniqueísmo que se tornou constante nas obras do diretor. Munique foi critícado por apresentar ações de contra-terrorismo como atos heróicos, mas essa é uma acusação infundada. Spielberg ainda reserva o mesmo tempo limitado para apresentar o 'inimigo", porém as próprias incertezas e erros do grupo de agentes do Mossad deixa claro que em certos aspectos eles estão tão errados quanto aqueles a quem o grupo persegue. Spielberg não chega a justificara atitude dos integrantes do Setembro Negro mas deixa que o espectador perceba que os dois grupos, tanto o Mossad quanto os responsáveis pelo ataque terrorista são guiados por percepções estreitas de acontecimentos. Esse nível de maturidade em um história tão polêmica trouxe uma maior credibilidade a um diretor comumente associado a visões parciais de relatos históricos.
A preciosa e enervante reconstituição do ataque terrorista ao grupo de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique controla o ínicio eletrizante do filme. Ao contrário do que se esperaria o filme não perde o ritmo mais tarde. Eric Bana tem o papel da sua vida e Geofrey Rush, Daniel Craig e Ciarán Hinds são os melhores coadjuvantes que um filme de Spielberg já teve.

Erin Brockovich - Uma mulher de Talento (Erin Brockovich, 2000)

Quando Erin Brockovich, uma mãe solteira de três filhos, desempregada e sem nenhuma graduação formal em direito, foi a responsável por uma das maiores ações legais da história americana, a sua história começou a chamar a atenção, mas a história que a princípio poderia ter se tornado um "feel good movie" bem barato, felizmente acabou ganhando as telas em um filme muito inspirado.
Erin Brockovich seria um filme menor se não fosse pela força de Julia Roberts, o tão aguardado Oscar veio à atriz com esse papel, mas o filme tem seus próprios méritos. Steven Soderbergh viu o amâgo na história da desbocada Erin e transformou isso em uma personagem interessante o suficiente para que a estrela (então experimentando um leve ostracismo) se superasse em uma excelente interpretação. Um elenco de apoio forte contando com Aaron Eckhart e Albert Finney, em uma interpretação inspirada, completam um filme competente e versátil.


Vivos! (Alive, 1993)
Ao lado de Naufrágo e As Pontes de Madison esse é um filme que sempre me faz chorar. A história real de um time de rugby uruguaio que caiu na Cordilheira dos Andes e foi obrigado a recorrer ao canibalismo par anão morrer é uma história não apenas impressionante mas altamente emocionante. Eu me pego pensando que se o filme fosse feito hoje em dia teria um tom mais grave e cínico. Acreditem esse é o único filme que envolve mutilações e canibalismo que pode passar na Sessão da Tarde sem problemas, a história é tratada com um certo ar de otimismo e leveza mesmo em meio à uma das mais desesperadoras situações imagináveis e isso não é demérito nenhum ao filme. Na verdade essa característica torna o filme de Frank Marshall muito mais emocionante como fica evidente na cena final. Tente não chorar ao ver os dois sapatinhos de bebê reunidos.


Meu Pé Esquerdo (My Left Foot, 1989)
Meu Pé Esquerdo é um filme muito inteligente, bem conduzido e com um certo ar de "uderdog", mas foi até o Oscar no ano de 90 e fez bonito. Ainda sim o filme é mais importante do que isso para mim. Foi um filmes de "primeiras vezes". Esse foi o primeiro filme que eu assisti com a minha mãe. É uma lembrança boa. Também foi a primeira vez que eu torci por um herói que não usava capa e espada e na verdade tinha uma deficiência e foi a primeira vez que eu prestei atenção na interpretação de um ator. Daniel Day-Lewis mostra sua melhor interpretação e defende seu personagem sem pedir a empatia do público. Um filme único e uma história real.


Ps: É terrivelmente dífícil encontrar um filme baseado em "fatos reais" que não termine em uma série de letreiros do tipo "Fulano de tal se tornou um ...", sempre explicando o que aconteceu mais tarde com os personagens.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Voltando...

É uma confissão comum dos blogueiros que eu conheço e acompanho dizerem que andaram afastados por um período e que estavam sem tempo para o blog. Bom, aqui estou eu dizendo mais do mesmo. O fato é que eu andava meio desiludido com algumas coisas e sem tempo/vontade/inspiração para continuar postando. Eu passo a oportunidade de fazer um balanço do ano e analisar aspectos da minha vida que tenham mudado ou as lições que eu aprendi esse ano. Tenho é que dar crédito ao que realmente me fez voltar a postar: o número de visitantes do blog aumentou muito! Três meses de inatividade e as visitações bombaram. O histórico de visitações até Janeiro estava da seguinte maneira:

2010
Março              122
Abril                 131
Maio                128
Junho               251
Julho                536
Agosto             590
Setembro       1481
Outubro         1581
Novembro     1718
Dezembro      3210
2011
Janeiro           4819

Fiquei muito alegre ao verificar que mesmo afastado desde Novembro nossos numéros melhoraram sempre.
O fato é que nesses últimos meses MUITA coisa mudou na minha vida: me mudei, terminei um relacionamento de longa data, iniciei outro inesperadamente, tenho visto a vida com outros olhos e estou muito satisfeito. Mas como eu disse eu não vou me alongar esmiuçando cada uma dessas mudanças aqui, afinal eu ainda tenho o ano todo para fazer isso e não posso acabar com todos os meus assuntos para postagens em um único post.
Enfim, esse post é mais para dizer que estou de volta e que é sempre um prazer ver um cometário em uma postagem ou mesmo uma pequena marcação no rodapé do post.
Muito obrigado a todos que fizeram comentários dando uma força e dizendo que gostavam do blog.
Um grande abraço à todos... Vinicio
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