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sábado, 18 de maio de 2013

Far Cry 3

Primeiro deixem-me dizer algo que é muito significativo para mim: Far Cry 3 é infinitamente superior à Far Cry 2. Essa era uma grande preocupação minha pois eu era um grande fã do jogo original para pc e o lançamento do segundo capítulo foi uma das razões de eu ter comprado um Xbox 360 e infelizmente ele acabou se revelando uma grande decepção.
Mas Far Cry 3 acerta onde seu antecessor havia falhado e entrega uma boa história com jogabilidade e mecânicas excepcionais. A última resenha que eu fiz foi de Tomb Raider e eu começo a me perguntar se eu não estou desnecessariamente enxergando Lost em todos os jogos, mas sejamos honestos no momento que você vê sinais de fumaça em uma ilha misteriosa e o primeiro javali corre na selva a sua frente você simplesmente não consegue evitar de pensar na série.
Visualmente Far Cry 3 é deslumbrante, um dos jogos mais bonitos do Xbox 360, a palheta de cores lembra bastante as porções tropicais de Just Cause 2.
A trilha sonora é razoável e talvez seja uma séria candidata à substituição por outras músicas mais interessantes. As músicas disponíveis nas rádios dos carros são absolutamente dispensáveis e a única inserção pontual de algo relevante nesse aspecto é "The Ryde of The Valkyries" de Wagner, obviamente em uma sequência de helicóptero, mas soa mais como uma referência forçada do que algo inteligente e natural.
A opção de armas faz a diferença é uma das partes mais divertidas da aventura. Ao contrário de outros jogos nos quais você acaba escolhendo uma ou duas armas para seguir o jogo todo Far Cry apresenta alguns elementos bastante exóticos como o arco, o lança-chamas e o sinalizador e os faz escolhas interessantes e úteis. Um sopro de novidade em um mundo desnecessariamente dominado por ak's-47 e escopetas.
  

O principal inimigo de Far Cry 3 é a sua qualidade acima da média como jogo e seu desempenho ordinário no que diz respeito ao seu roteiro e desenvolvimento da história. Da segunda metade do jogo em diante há uma decepção frequente com as conclusões da saga do personagem principal. Enquanto o início e o meio do jogo preparam você para algo épico e o que parece ser uma jornada psicológica bastante interessante o que é entregue é uma conclusão rasa e bastante desinteressante ainda que repleta de ação, porém bastante restritiva ao contrário do resto do jogo que incentiva a criatividade e a exploração.
Porém mesmo com essa queda no final Far Cry 3 ainda é um ótimo jogo com ideias bastante inspiradas. Há guarnições espalhadas pela ilha e elas podem ser tomadas das mais diversas formas. Eu experimentei as mais diversas fomas de combate, desde o ataque de longe no modo sniper ou a aproximação silenciosa para assassinatos com a faca até a opção de entrar atirando com RPG's ou ser mais tático libertar animais perigosos de suas jaulas para que eles ataquem seus inimigos, e todas essas formas foram divertidas, satisfatórias e recompensadas com xp.
A introdução de um wingsuit e paraquedas depois da metade do jogo foram interessantes e ajudaram na sensação movimentação mas não chegam liberdade de exploração proporcionada em Just Cause 2.
A necessidade de caçar animais e retirar suas peles para produzir maiores compartimentos para suas armas e munições é uma ótima introdução para o excelente sistema de fauna do jogo e funciona bem melhor do que a pura recompensa financeira ou de desafios para a caça apresentada em Red Dead Redemption.
No geral eu aproveitei mais ou menos umas 25 horas de jogo em Far Cry 3 antes de terminar a história e perder o interesse. Depois de largar o controle há uma certa decepção de perceber que esse poderia ter sido o título definitivo do Xbox 360, que cada vez mais se aproxima do fim de sua jornada, porém obviamente esse não é o caso.


sábado, 13 de abril de 2013

Tomb Raider

Eu passei alguns meses sem o meu X-Box 360 e agora que eu comprei um novo console eu tenho que admitir que Tomb Raider definitivamente não estava na lista de jogos que eu estava ansioso para jogar.
Far Cry 3, The Walking Dead e até mesmo voltar a jogar Skyrim pareciam opções bem mais atrativas do que o retorno de Lara Croft. Eu não havia visto nem um video mostrando a jogabilidade e apesar do primeiro trailer mostrando uma Lara mais jovem, sobrevivendo a um naufrágio parecer bastante promissor esse é um reboot que nunca me interessou muito. 
 Porém toda essa falta de interesse se desfez assim que eu comecei a jogar.
Depois de sobreviver a um naufrágio Lara se encontra em uma ilha misteriosa e cheia de perigos levando a jovem arqueóloga à se transformar em uma resistente e destemida sobrevivente. No papel a trama se parece um pouco com Lost (a ilha, os mistérios) mas na prática o jogo mantém um clima original e dinâmico para torná-lo único o suficiente. 
Como "origin story" essa é sem dúvida a melhor re-invenção de um personagem já estabelecido. Uma grande atenção foi dada ao desenvolvimento de Lara. Sua personalidade vai se transformando ao longo do jogo e depois de várias horas de sofrimento psicológico e principalmente físico, a garota indefesa e amedrontada dá lugar à uma sobrevivente implacável. Os personagens secundários no entanto não são bem desenvolvidos e infelizmente não damos muita importância quando perdemos um amigo ou destruímos um inimigo. O foco da jornada aqui é a transformação de Lara e por causa disso todos os coadjuvantes parecem bastante rasos.
Mas o jogo não seria tão bom quanto é se focasse apenas na caracterização dos personagens e esquecesse da ação e esse é um pecado que os desenvolvedores do jogo não cometeram. Tomb Raider é cheio de ação de tirar o fôlego e momentos de tensão sutil. A jogabilidade, principalmente no combate, é dinâmica e eficiente. 
Uma novidade na série Tomb Raider é a possibilidade de ir aumentando as habilidades de Lara durante o decorrer da aventura. Você vai ganhando experiência e pode escolher entre três opções de desenvolvimento: caçadora, sobrevivente e combatente. Cada uma dessas categorias tem opções bem interessantes que complementam bastante a sensação de que Lara precisa aprender rápido a se virar se quiser sobreviver nessa ilha mortal. 
Outro ponto interessante é que esse é um jogo que finalmente explora a vantagem que ele tem sobre outros jogos do gênero. Esta é a história de uma arqueóloga, faz todo o sentido que ela revire cada pedaço do cenário sombrio da ilha em busca de relíquias e artefatos  antigos. Pela primeira vez em um jogo eu me senti trabalhando a favor do desenvolvimento do personagem ao revirar cada canto do jogo em busca de relíquias para aumentar o meu xp. 
Uma das coisas mais difíceis de se acertar em um jogo é o clima e a ambientação e esse é um título que faz isso muito bem. Há sempre um certo clima de tensão e suspense na medida certa. Dá para notar que houve uma grande preocupação com a sensação de realidade que não é sentida em outros jogos de aventura. Ainda que exista um clima sobrenatural que permeia a trama do jogo ele nunca toma espaço demais e as partes mais fantásticas do jogo são sempre bem introduzidas com uma parcela consistente de realismo. Lara se machuca e fica parcialmente incapacitada várias vezes durante a história. Na maior parte do jogo a tela fica livre de indicadores de munição, energia e etc, o que facilita muito a inserção do jogador na aventura, uma lição que Assassin's Creed precisa desesperadamente aprender.
A trilha sonora do jogo é sutil mas cresce nos momentos apropriados e acaba tornando o esforço de Lara mais épico e humano ao mesmo tempo. 
Tomb Raider é na minha opinião um dos melhores jogos dos últimos anos e para os donos do X-Box 360 a única opção disponível no console para fazer frente à Uncharted. 

domingo, 10 de março de 2013

Livros que Mudam a Vida: A Magia da Realidade


O subtítulo de "A Magia da Realidade", o último livro de Richard Dawkins, diz "como sabemos o que é verdade" e essa é uma descrição adequada sobre o conteúdo do livro porém há mais por trás das descrições de como a ciência e o método científico nos deram informações que não são tão simples de verificarmos através da observação mais simplista e cotidiana.
Dawkins, um reconhecido escritor anti-religião, está tomando a rota da sutileza aqui e focando, como foi sugerido por muitos de seus leitores, nos benefícios da ciência aos invés dos malefícios da religião.
O tema central do livro é apresentar conceitos científicos bastante básicos sobre assuntos que foram dominados por séculos por respostas incorretas ou místicas.
Uma das maiores qualidades do livro são as ilustrações inspiradas de Dave McKean, ao mesmo tempo em que elas evocam uma identidade visual única elas também conseguem passar exatamente a idéia de um conceito abrangente e dinâmico como é o caso da maioria das explicações de Dawkins.
Eu acabei ouvindo o audiobook em inglês antes de ler o livro em português e as ilustrações de McKean tornaram a experiência mais agradável e os conceitos mais complexos mais fáceis de serem assimilados.
O livro tem um apelo muito forte aos mais jovens porém tem uma temática um pouco desequilibrada. Enquanto a maioria dos capítulos se propõe a responder questões básicas e que parecem mais apropriadas a pré-adolescentes (como "quem foi a primeira pessoa?" ou "do que são feitas as coisas?) as respostas algumas vezes não conseguem ser tão dinâmicas a ponto de prender a atenção do leitor mais jovem.
Dawkins inicia cada capítulo enumerando as "explicações" religiosas e supersticiosas para todos os fenômenos para os quais ele se dispõe a explicar e depois apresenta a explicação científica para eles. Ainda que o tom de Dawkins seja menos combativo do que em Deus, Um Delírio, a inevitável comparação é avassaladora e acaba se revelando um dos mais eficientes ataques a religião. O grande trunfo do livro é deixar que essa percepção ecoe sozinha na mente do leitor sem necessariamente forçá-la "goela abaixo" algo que outros livros anti-teístas podiam (ainda que injustamente) ser acusados. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Novo Han Solo? Velho Han Solo? Sugestões...


Aparentemente a Disney não está para brincadeira com Star Wars, depois comprar a Lucasfilm eles já anunciaram o Episódio VII para 2015. 

 Depois já confirmaram J.J. Abrams para a cadeira de diretor


Ontem anunciaram que dois personagens ganhariam filmes solos. Hoje foi confirmado que os felizardos seriam Han Solo e Boba Fett. 

Eu nunca entendi o fascínio pelo caçador de recompensas, mas o piloto sempre foi um dos meus heróis favoritos. De fato eu devo admitir que Han Solo me inspirou de certa forma e com certeza acabou influenciando o meu comportamento para o bem ou para o mal. A ideia de reencontrar o personagem em uma aventura "solo" e inédita é emocionante.


A Disney anunciou que Harrison Ford deve voltar a encarnar Han no Episódio VII o que é sensacional. Porém a aventura solo de Solo deve se passar cronologicamente antes do episódio IV (no qual Han estava com apenas 29 anos). 
Obviamente Harrison Ford está fora de cogitação para o papel de Han jovem . Resolvi especular sobre possíveis novos interpretes do canalha mais famoso da galáxia.

Emile Hirsch
 


Josh Duhamel


Kit Harrington 


Richard Madden

Norman Reedus


Kevin Zegers


Taylor Kitsch

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Amálgama da Repercussão e da Inspiração Equivocada (no Trabalho)

Dia desses eu estava conversando com uma colega de trabalho e começamos a falar sobre a repercussão do que falamos (e curtimos) no facebook. Isso me levou a pensar no que seria o post mais inadequado possível (ainda que indireto) a ser publicado aqui no blog e compartilhado no facebook.
Pesquisei e logo a ideia de frases criticando o emprego (como instituição humana) me pareceu a mais adequada. Felizmente para a minha vida, e infelizmente para a minha inspiração para o blog, a minha satisfação profissional nunca esteve tão alta. Porém decidi seguir adiante com a ideia já que alguns dos meus leitores podem se identificar com o conceito.
O interessante é que depois de alguns minutos de pesquisa sobre frases relevantes, perspicazes e negativas em relação ao trabalho eu comecei a sentir uma gradativa, porém constante, insatisfação com a minha vida profissional e fiquei surpreso e intrigado. Precisei dar um passo atrás no meu raciocínio para poder considerar a questão e chegar a conclusão de que esse não era o meu sentimento real, de fato, eu estava satisfeito comigo profissionalmente porém havia sido rapidamente influenciado pelos conceitos e idéias expostos nessas frases "anti-trabalho".
A influência de determinadas idéias, e principalmente os sentimentos causados por elas, são tão intensos quanto efêmeros. Por um sentimento que durará horas mudamos nossas vidas irremediavelmente.
Antes que eu possa parecer inconstante eu devo revelar que onde eu mais vi isso acontecer até hoje é no ambiente de trabalho. Me ocorreu que talvez eu tenha visto isso ocorrer na mesma frequência em diversas áreas da vida e não apenas no trabalho, mas essa impressão permaneceu porque é no trabalho que isso se sobressai mais.
Em nossas vidas privadas somos crianças, levemente mais contidos do que animais. Animais sádicos diga-se de passagem e todos os que não são assim, são absolutamente e irreversivelmente monótonos.
Mas quando vamos ao trabalho em nosso ritual diário colocamos nossas personalidades adultas e passamos a utilizar nossa máscara social.
Eu não sou um reacionário e não tenho absolutamente nada contra esse cinismo necessário. Acreditem, na verdade eu sou um entusiasta dele.
O que eu acho interessante observar, é quando nossa criança interior rompe essa farsa e se coloca exposta a vista de todos e o único ambiente no qual isso é irreconciliável com a realidade é no trabalho.
Amalgamando essas questões, a repercussão do que é dito, a influência de ideias negativas e a natureza de nossa relação com o trabalho, eu sou obrigado a considerar o poder da inspiração equivocada.
Pessoas plenamente satisfeitas com algo podem se descobrir necessitando de coisas absolutamente desnecessárias, insatisfeitas com algo plenamente satisfatório ou mesmo arrependidas de decisões sábias baseadas na influência equivocada causada por um conselho descabido, uma propaganda tendenciosa ou um post ardiloso.

"Era verdade que eu não tenho muita ambição, mas deve haver um lugar para as pessoas sem ambição, quer dizer, um lugar melhor do que o normalmente reservado. Como diabos um homem pode gostar de ser acordado às 6h30 por um despertador, pular da cama,  se vestir, se alimentar forçadamente, ir ao banheiro, escovar os dentes e cabelo, e lutar contra o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente você fez muito dinheiro para outra pessoa e é obrigado a agradecer a oportunidade de fazê-lo?" Charles Bukowski

"Uma das coisas mais tristes é que a única coisa que um homem pode fazer durante oito horas por dia, dia após dia, é trabalho. Você não pode comer oito horas por dia, nem beber oito horas por dia, nem fazer amor por oito horas, tudo que você pode fazer durante oito horas é o trabalho. Essa é a razão de por que o homem faz de si mesmo e de todo mundo ao seu redor tão miserável e infeliz. " William Faulkner

"Eu vejo todo esse potencial, e vejo esbanjamento. Caramba, toda uma geração de frentistas e garçons, escravos com golas brancas. A publicidade nos faz perseguir carros e roupas, trabalhando em empregos que odiamos para que possamos comprar merdas que não necessitamos. Nós somos os filhos do meio da história, homens sem nenhum propósito ou lugar. Nós não temos nenhuma Grande Guerra, ou Grande Depressão. Nossa grande Guerra é a espiritual ... nossa Grande Depressão é nossas vidas. Nós fomos criados na frente da televisão para acreditar que um dia seríamos todos milionários e deuses do cinema e estrelas do rock. Mas nós não seremos. E nós estamos aprendendo lentamente esse fato. E estamos muito, muito irritados. " Tyler Durden

"O trabalho é o refúgio de pessoas que não têm nada melhor para fazer." Oscar Wilde

"E se eu lhe dissesse que insano é trabalhar 50 horas por semana em algum escritório durante 50 anos, e no final eles te mandam embora;  e você acaba em alguma clinica geriátrica esperando para morrer antes de sofrer a indignidade de tentar  chegar ao banheiro a tempo? Será que você não considera isso loucura?" Garland Greene

"Todos os trabalhos pagos absorvem e degradam a mente" Aristóteles

"Devemos acabar com a noção absolutamente enganadora de que todo mundo tem de ganhar a vida. É um fato hoje que um em cada dez mil de nós pode descobrir um avanço tecnológico capaz de sustentar todo o resto. A juventude de hoje está absolutamente certa em reconhecer este absurdo de "ganhar a vida". Continuamos inventando empregos por causa dessa falsa ideia de que todo mundo tem de ser empregado em algum tipo de trabalho penoso, porque, de acordo com a teoria darwiniana malthusiana ele deve justificar seu direito de existir. Portanto, temos inspetores de inspetores e pessoas fazendo instrumentos para inspetores inspecionarem inspetores. O verdadeira negócio de pessoas deve ser o de voltar para a escola e pensar sobre o que quer que fosse que eles estavam pensando antes que alguém vir e dizer-lhes que tinha de ganhar a vida."
R. Buckminster Fuller

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Turma do Parobé - Pérolas

Na minha antiga turma na UCS eu consegui montar um post fazendo um breve apanhado das pérolas mencionadas em sala de aula. O meu curso técnico no Parobé parece ser a oportunidade ideal para uma nova remessa de pérolas pronunciadas por professores e alunos. As primeiras semanas já renderam material suficiente, mas conforme forem surgindo novas pérolas eu as adicionarei aqui...

Nas primeiras aulas pouca gente conversava e a interação foi bastante restrita. A turma se viu repentinamente mais unida quando na primeira aula de "Comunicação e Expressão" a professora faltou e de alguma forma a culpa foi nossa! A "gentil" secretária do colégio, foi bastante específica quanto a sua capacidade auditiva ao gritar para toda a turma que apenas um aluno poderia falar por vez...

Outra surpresa agradável da primeira semana foi descobrir que a irmã perdida do Raul Gil era nossa professora de Cálculo Técnico e Materiais de Construção.
Ela rapidamente cunhou um novo bordão procurando assegurar seu sucesso com o público jovem: É ou não é?

Na primeira aula de sábado, tivemos mais algumas revelações sobre nosso grupo, que agora começava a revelar um pouco mais sobre suas reais intenções. No que se revelou praticamente um golpe de estado, a até então pacata, Deise se auto-elegeu como Líder da turma.


O poder rapidamente subiu a cabeça da jovem ditadora, como podemos verificar na foto abaixo, onde ela fala descontraidamente ao telefone enquanto a professora tentava dar aula.

Ainda na mesma aula nossa querida colega Emanuelle (por favor não riam do nome dela) revelou toda a sua frustração por não ter entrado na UFRGS mas foi prontamente acalmada pelo discurso poético professora de Geologia que explicou que mesmo sendo loira ela ainda tinha uma chance.

É verdade que todos os integrantes do sexo masculino presentes na turma ficaram bastante animados com o fato de que o contingente feminino da turma além de bastante qualificado era também mais volumoso do que esperávamos. O mais entusiasmado com o fato foi o nosso colega Renan, que prontamente providenciou uma lista com os detalhes e contatos de todas as colegas. Quando questionado sobre suas intenções com a lista Renan esboçou a seguinte reação:
O entusiasmo de Renan pode ser facilmente compreendido já que o universo feminino é algo novo e diferente para ele. Logo na primeira aula ele confidenciou para a Líder de que ele é um "ex-gay".

Outro integrante interessante da nossa turma é o Mateus, ele parece extremamente simpático e você nunca o julgaria por inconveniente até ele achar que seus fones estão funcionando e começar a ouvir clips no Youtube durante a aula de informática, acreditando que ninguém mais está ouvindo enquanto o som permanece no máximo para toda a turma.

Um dos alunos mais entusiasmados é o 17. Nós chamamos ele de 17 por que eu não decorei o seu nome (e de fato eu não me importo nem um pouco com isso) e ele tem a sabedoria de uma pessoa de 17 anos de idade. Infelizmente o 17 parece ter um conhecimento prático e teórico sobre qualquer assunto que possa ser mencionado por um professor. O principal problema é que ele sente a necessidade de compartilhar esse conhecimento com todo o resto da turma constantemente. Sabe aquele aluno que é tão solícito que os professores param de escolhê-lo para responder questões? Agora imagine um aluno que os professores (particularmente a de Comunicação e Expressão) passaram a xingar para que ele deixe de responder todas as questões propostas à turma...

Outro momento marcante foi o completo colapso emocional da Emanuelle durante a aula de Geologia. Por algum motivo os materiais de construção (particularmente a pedra que já nasce acarpetada e da origem a mesa de bilhar) provocam uma reação bastante intensa da nossa DJ favorita.

O Bisa ( apelidado assim por que ele já é avô e com perspectivas de se tornar Bisavô) é um dos caras mais comprometidos com a aula. A cada cinco minutos ele tenta nos convencer de que poderíamos produzir um trabalho mais eficiente e coeso se fossemos para a Lima e Silva ou algum outro ponto (talvez o Feijão com Arroz) afim de nos concentrarmos mais no trabalho.

Uma das didáticas mais interessantes é a da professora de Comunicação & Expressão. Eu acredito que ela dê aula para o ensino básico frequentemente o que faz  com que a temática da aula dela seja um pouco inadequada para uma turma cuja média de idade está mais próxima dos 30 do que dos 20. Abaixo segue uma impressão de como é o esquema básico da matéria em questão...

O evento mais interessante da 3º semana de aula envolveu um pequeno embate entre a colega Jezebel e nossa (pouco) simpática professora de Geometria Descritiva (um nome bonito para aula de desenho). A nossa colega ficou um pouquinho frustrada quando ela cortou o seu papel errado por causa das instruções (supostamente equivocadas da professora)...

Reação da Jezebel:


Reação da Professora:


Como parecia quando recontamos a história no outro dia:



Com a proximidade gerada pelas última experiências em conjunto começaram a surgir os primeiros casais na turma. Eu devo admitir que isso tornou os intervalos (antes bastante animados) em reuniões enfadonhas. Abaixo uma foto tirada no intervalo de ontem:





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