Primeiro deixem-me dizer algo que é muito significativo para mim: Far Cry 3 é infinitamente superior à Far Cry 2. Essa era uma grande preocupação minha pois eu era um grande fã do jogo original para pc e o lançamento do segundo capítulo foi uma das razões de eu ter comprado um Xbox 360 e infelizmente ele acabou se revelando uma grande decepção.
Mas Far Cry 3 acerta onde seu antecessor havia falhado e entrega uma boa história com jogabilidade e mecânicas excepcionais. A última resenha que eu fiz foi de Tomb Raider e eu começo a me perguntar se eu não estou desnecessariamente enxergando Lost em todos os jogos, mas sejamos honestos no momento que você vê sinais de fumaça em uma ilha misteriosa e o primeiro javali corre na selva a sua frente você simplesmente não consegue evitar de pensar na série.
Visualmente Far Cry 3 é deslumbrante, um dos jogos mais bonitos do Xbox 360, a palheta de cores lembra bastante as porções tropicais de Just Cause 2.
A trilha sonora é razoável e talvez seja uma séria candidata à substituição por outras músicas mais interessantes. As músicas disponíveis nas rádios dos carros são absolutamente dispensáveis e a única inserção pontual de algo relevante nesse aspecto é "The Ryde of The Valkyries" de Wagner, obviamente em uma sequência de helicóptero, mas soa mais como uma referência forçada do que algo inteligente e natural.
A opção de armas faz a diferença é uma das partes mais divertidas da aventura. Ao contrário de outros jogos nos quais você acaba escolhendo uma ou duas armas para seguir o jogo todo Far Cry apresenta alguns elementos bastante exóticos como o arco, o lança-chamas e o sinalizador e os faz escolhas interessantes e úteis. Um sopro de novidade em um mundo desnecessariamente dominado por ak's-47 e escopetas.
O principal inimigo de Far Cry 3 é a sua qualidade acima da média como jogo e seu desempenho ordinário no que diz respeito ao seu roteiro e desenvolvimento da história. Da segunda metade do jogo em diante há uma decepção frequente com as conclusões da saga do personagem principal. Enquanto o início e o meio do jogo preparam você para algo épico e o que parece ser uma jornada psicológica bastante interessante o que é entregue é uma conclusão rasa e bastante desinteressante ainda que repleta de ação, porém bastante restritiva ao contrário do resto do jogo que incentiva a criatividade e a exploração.
Porém mesmo com essa queda no final Far Cry 3 ainda é um ótimo jogo com ideias bastante inspiradas. Há guarnições espalhadas pela ilha e elas podem ser tomadas das mais diversas formas. Eu experimentei as mais diversas fomas de combate, desde o ataque de longe no modo sniper ou a aproximação silenciosa para assassinatos com a faca até a opção de entrar atirando com RPG's ou ser mais tático libertar animais perigosos de suas jaulas para que eles ataquem seus inimigos, e todas essas formas foram divertidas, satisfatórias e recompensadas com xp.
A introdução de um wingsuit e paraquedas depois da metade do jogo foram interessantes e ajudaram na sensação movimentação mas não chegam liberdade de exploração proporcionada em Just Cause 2.
A necessidade de caçar animais e retirar suas peles para produzir maiores compartimentos para suas armas e munições é uma ótima introdução para o excelente sistema de fauna do jogo e funciona bem melhor do que a pura recompensa financeira ou de desafios para a caça apresentada em Red Dead Redemption.
No geral eu aproveitei mais ou menos umas 25 horas de jogo em Far Cry 3 antes de terminar a história e perder o interesse. Depois de largar o controle há uma certa decepção de perceber que esse poderia ter sido o título definitivo do Xbox 360, que cada vez mais se aproxima do fim de sua jornada, porém obviamente esse não é o caso.
Mas Far Cry 3 acerta onde seu antecessor havia falhado e entrega uma boa história com jogabilidade e mecânicas excepcionais. A última resenha que eu fiz foi de Tomb Raider e eu começo a me perguntar se eu não estou desnecessariamente enxergando Lost em todos os jogos, mas sejamos honestos no momento que você vê sinais de fumaça em uma ilha misteriosa e o primeiro javali corre na selva a sua frente você simplesmente não consegue evitar de pensar na série.
Visualmente Far Cry 3 é deslumbrante, um dos jogos mais bonitos do Xbox 360, a palheta de cores lembra bastante as porções tropicais de Just Cause 2.
A trilha sonora é razoável e talvez seja uma séria candidata à substituição por outras músicas mais interessantes. As músicas disponíveis nas rádios dos carros são absolutamente dispensáveis e a única inserção pontual de algo relevante nesse aspecto é "The Ryde of The Valkyries" de Wagner, obviamente em uma sequência de helicóptero, mas soa mais como uma referência forçada do que algo inteligente e natural.
A opção de armas faz a diferença é uma das partes mais divertidas da aventura. Ao contrário de outros jogos nos quais você acaba escolhendo uma ou duas armas para seguir o jogo todo Far Cry apresenta alguns elementos bastante exóticos como o arco, o lança-chamas e o sinalizador e os faz escolhas interessantes e úteis. Um sopro de novidade em um mundo desnecessariamente dominado por ak's-47 e escopetas.
O principal inimigo de Far Cry 3 é a sua qualidade acima da média como jogo e seu desempenho ordinário no que diz respeito ao seu roteiro e desenvolvimento da história. Da segunda metade do jogo em diante há uma decepção frequente com as conclusões da saga do personagem principal. Enquanto o início e o meio do jogo preparam você para algo épico e o que parece ser uma jornada psicológica bastante interessante o que é entregue é uma conclusão rasa e bastante desinteressante ainda que repleta de ação, porém bastante restritiva ao contrário do resto do jogo que incentiva a criatividade e a exploração.
Porém mesmo com essa queda no final Far Cry 3 ainda é um ótimo jogo com ideias bastante inspiradas. Há guarnições espalhadas pela ilha e elas podem ser tomadas das mais diversas formas. Eu experimentei as mais diversas fomas de combate, desde o ataque de longe no modo sniper ou a aproximação silenciosa para assassinatos com a faca até a opção de entrar atirando com RPG's ou ser mais tático libertar animais perigosos de suas jaulas para que eles ataquem seus inimigos, e todas essas formas foram divertidas, satisfatórias e recompensadas com xp.
A introdução de um wingsuit e paraquedas depois da metade do jogo foram interessantes e ajudaram na sensação movimentação mas não chegam liberdade de exploração proporcionada em Just Cause 2.
A necessidade de caçar animais e retirar suas peles para produzir maiores compartimentos para suas armas e munições é uma ótima introdução para o excelente sistema de fauna do jogo e funciona bem melhor do que a pura recompensa financeira ou de desafios para a caça apresentada em Red Dead Redemption.
No geral eu aproveitei mais ou menos umas 25 horas de jogo em Far Cry 3 antes de terminar a história e perder o interesse. Depois de largar o controle há uma certa decepção de perceber que esse poderia ter sido o título definitivo do Xbox 360, que cada vez mais se aproxima do fim de sua jornada, porém obviamente esse não é o caso.
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