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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Top 10 - Filmes favoritos em que os vilões são nazistas

Eu estava jogando The Saboteur para o Xbox 360, um jogo no estilo GTA, mas que no lugar de uma cidade americana você pode vagar livremente pela Paris da década de 40 durante a ocupação nazista. Você joga como um integrante irlândes da resistência francesa. O jogo me diverte muito e me permite matar diversos nazistas, particularmente o meu tipo preferido de vilão. Então comecei a pensar nos filmes que tinham esse bônus, nazistas como vilões, aí vai o meu Top 10:
João Colombo e Rafael Prado ajudaram a escolher os filmes.

1º Indiana Jones e A Última Cruzada
Indiana Jones já havia enfrentado nazistas no primeiro filme mas aqui eles são mais focados e tem intérpretes melhores. Eu sempre achei o último filme da trilogia (vamos desconsiderar o quarto filme por enquanto) como o melhor de todos e os vilões aqui não fazem feio. A cena em que Indy encara Hitler é impagável e Elza Schneider é uma das nazistas mais sexys do cinema.



2º A Lista de Schindler
Para mim o filme definitivo sobre as atrocidades nazistas, o filme tem um tom de realismo e muitas vezes lembra quase um documentário. A trilha sonora é excepcional e ainda segue sendo o trabalho mais tocante de John Williams. Ralph Fiennes tem o seu melhor papel como o monstro nazista Amon Goeth.



3º Círculo de Fogo
Durante muito tempo eu passei reto por este filme nas prateleiras das locadoras. Por uma idiotice minha eu sempre achei que as batalha da segunda guerra contra os nazistas só tinham graça quando eram as dos americanos ou ingleses contra os nazistas. Por alguma razão que me escapa a compreensão eu ficava imaginando que a luta soviética havia sido mais heróica e relevante. Depois de um tempo eu percebi que estava historicamente equivocado, mas não havia um filme que corroborasse essa récem descoberta noção do heroísmo soviético. Círculo de Fogo é definitivamente esse filme. Jude Law, Rachel Weiz, Joseph Fiennes e Bob Hoskins estão todos ótimos, mas é Ed Harris que rouba a cena como um oficial nazista perito atirador que se mostra um personagem quase amigável até mostrar sua verdadeira face. 



4º Bastardos Inglórios
O mais recente filme de Quentin Tarantino esteve em produção por mais de dez anos e no que se refere a destroçar nazistas valeu cada dia de espera.Cristopher Waltz rouba o filme em uma interpretação ganhadora do Oscar.



5º Os Doze Condenados
Doze prisioneiros condenados a morte são recrutados pelo exército para uma missão suicida atrás das linhas inimigas na Europa dominada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Não é o melhor dos filmes de guerra, mas é o melhor dos filmes de "caras durões em uma guerra". Lee Marvin, Telly Savalas, Ernest Borgnine, Charles Bronson, John Cassavetes e Donald Sutherland, só para se ter uma idéia do elenco.



6º O Resgate do Soldado Ryan
Um dos melhores filmes de guerra já feito e um dos meus favoritos o filme de guerra de Spielberg teria uma posição mais alta no ranking, mas não dá muita cara aos seus nazistas (com excessão do prisioneiro que é libertado). Ainda sim, O Resgate do Soldado Ryan tem Tom Hanks em uma grande performance e um clima de "irmão bom" de A Lista de Schindler, ambos filmes de Spielberg. Sempre que eu assisto ao Resgate do Soldado Ryan fico satisfeito em pensar que o mundo não assistiu parado ao que se passou durante o Holocausto.




7º Hellboy
Hellboy foi um sucesso surpresa. Nos Estados Unidos o filme decolou mesmo em dvd e garantiu o lançamento de uma sequência com status de Blockbuster. O filme tem vários acertos e vários detalhes que garantem um filme muito bom, porém um charme adicional é o vilão remanescente do 3º Reich com suas lâminas e corpo recheado de areia e coberto de cicatrizes, além de ser o principal assassino a mando de Hilter: Karl Ruprecht Kroenen.



8º O Aprendiz
Ian McKellen faz o papel de um ex-oficial nazista escondido nos Estados Unidos que acaba influenciando um adolescente americano com implicações sérias para as vidas de ambos. Bryan Singer mostra que estava no mesmo ritmo de "Os Suspeitos" e comanda um grande suspense baseado em um ótimo livro de Stephen King.



9º Operação Valkiria
Baseado na extraordinária história real do atentado organizado por oficiais alemães para matar Hitler esse é um filme onde os heróis e vilões são nazistas. Tom Cruise faz um alemão com sotaque nova-iorquino mas o elenco de apoio recheado de atores veteranos e excelentes e novamente a direção firme de Bryan Singer salvam o filme.



10º O Pianista
Por muito tempo eu não quis assistir ao filme de Polanski pois sempre achei que seria uma versão menor de A Lista de Schinlder, porém apesar de o tema ser semelhante o filme tem seus próprios méritos e conta com uma atuação inspirada de Adrien Brody que ganhou o Oscar de melhor ator pelo filme.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gerações de Video- Game

Eu não tive um dia muito produtivo e quando isso acontece o que me resta é voltar para casa para os adoráveis braços do meu video-game e ser prontamente recebido com a promessa de um excelente jogo para esquecer das mazelas da vida. Frequentemente eu falo aqui no blog sobre o meu deslumbramento com a atual geração de video-games e com o Xbox 360. Lendo mais a respeito eu descobri que o console faz parte da sétima geração de video-games. Baseado nisso resolvi fazer uma compilação das gerações anteriores, desse hobby que felizmente cresceu junto com seus usuários.

1º Geração
A primeira geração de consoles de videogame durou de 1972, com o lançamento do Magnavox Odyssey, até 1977, quando o "pong" estilo de fabricantes de consoles deixou o mercado em massa, devido à introdução e ao sucesso dos consoles com microprocessador.

Atari/Sears Telegames Pong

Magnavox Odyssey 200
 
Atari/Sears Telegames Pong
 Coleco Telstar

Magnavox Odyssey

 2º Geração
Na história do computador e videogames, a segunda geração (por vezes referida como a era 8 ou pouco mais cedo, em menor medida, a era de 4 bits) começou em 1976 com o lançamento do Fairchild Channel F e 1292 Radofin Advanced Programmable Video System.A parte inicial da presente geração viu o lançamento de vários consoles, várias empresas decidiram entrar no mercado, e uma ocorrência de uma porção posterior cuja lançamentos foram em reação direta ao lançamento dos outros consoles. O Atari 2600 foi o console dominante durante grande parte da segunda geração, com outros consoles, como o Odyssey Intellivision, 2, e ColecoVision também tendo cotas do mercado.A segunda geração chegou a um fim abrupto em 1984, em meio ao crash dos video games de 1983.

Magnavox Odyssey²

Atari 5200

Vectrex
 Atari 2600

Bally Astrocade

ColecoVision

Sega SG-1000

Fairchild Channel F

Emerson Arcadia 2001

Intellivision

3º Geração
Na história dos jogos de computador e videogames, a terceira geração começou em 1983 com o lançamento japonês do Family Computer (mais tarde conhecido como o Nintendo Entertainment System no resto do mundo). Embora a geração anterior de consoles também tenha usado processadores de 8 bits, foi no final desta geração que consoles domésticos foram os primeiros rotulado pelos seus "bits". Isso também entrou em moda com sistemas de 16 bits como o Mega Drive / Genesis que foram comercializados de modo a ressaltar as direferenças entre as gerações de consoles. Nos Estados Unidos, esta geração de jogo foi essencialmente dominado pelo NES.
 Epoch Cassette Vision

NES

Atari 7800

Sega Master System


 4º Geração
Na história do computador e videogames, a quarta geração (mais comumente referida como a era 16 bits) começou em 30 de outubro de 1987 com o lançamento japonês do PC Engine (conhecido como TurboGrafx-16 na América do Norte) pela Nippon Electric Company (NEC). Embora a NEC tenha lançado o primeiro console da quarta geração, esse período foi dominado pela rivalidade entre a Nintendo e a Sega através dos consoles Super Nintendo Entertainment System (o Super Famicom no Japão) e Mega Drive (chamado de Sega Genesis na América do Norte devido a problemas de marca). A Nintendo foi capaz de capitalizar no seu sucesso anterior na terceira geração e ganhou uma cota de mercado dominante na quarta geração também. A Sega também obteve sucesso nesta geração e começou uma nova franquia, Sonic the Hedgehog, para competir com a série Mario da Nintendo. Várias outras empresas lançaram consoles nesta geração, mas com exceção do Neo Geo da SNK, nenhum deles foi muito bem sucedido. No entanto, várias outras empresas começaram a tomar conhecimento do amadurecimento da indústria de videogames e começou a fazer planos para lançar consoles próprios no futuro.

Neo Geo

TurboGrafx-16/PC-Engine
 

 Super Nintendo Entertainment System

Sega Mega Drive/Genesis

5º Geração
A era da quinta geração (mais comumente conhecido como a era dos 32 bits e, ocasionalmente, após o lançamento do Nintendo 64, a era 64 bits e mais raramente, a era 3D) refere-se ao computador e video games, consoles de videogame e vídeogames portáteis disponíveis no final do século 20. A quinta geração durou entre 1993-2002 e foi dominado por três consoles, a Sega Saturn (1994), o Sony PlayStation (1994), e o Nintendo 64 (1996). Demografia de vendas dos consoles  variou muito, mas estes três consoles, especialmente o PlayStation, definiu o sistema de guerras entre consoles desta era. O FM Towns Marty, Amiga CD32, 3DO, o NEC PC-FX, e Atari Jaguar também fizeram parte desta época, mas suas vendas eram pobres e eles não conseguiram ter um impacto significativo no mercado, embora o Amiga CD32 estava vendendo bem no momento de um lançamento exclusivamente europeu. Esta época também viu três versões atualizadas do Game Boy da Nintendo: o Game Boy Light (somente no Japão), o Game Boy Pocket e Game Boy Color.Avaliações do número de Bits para consoles em grande parte caiu no esquecimento durante esta época, com as notáveis exceções do Nintendo 64 e o uso pesado de referências ao poder de processamento de 64 bits do Atari Jaguar em anúncios. O número de "bits" citado no console tinham sido utilizados por comerciantes de hardware como uma "demonstração de poder" por muitos anos. No entanto, havia pouco a ganhar com o aumento do tamanho de bits muito além de 32 ou 64 porque uma vez que esse nível foi alcançado, o desempenho depende de mais fatores variados, tais como a velocidade do clock do processador, largura de banda e capacidade de memória.A quinta geração também viu o surgimento da emulação. Durante este período, os agora comumente disponíveis computadores pessoais tornaram-se poderosos o suficiente para emular os sistemas de 8 e 16 bits da geração anterior. Além disso, o desenvolvimento da Internet tornou possível armazenar e transferir imagens de ROM e CD de jogos mais antigos, o que levou a 7 ª geração de consoles (como o Xbox 360, Wii, PlayStation 3, PlayStation Portable e Nintendo DSi) disponibilizar jogos mais antigos para compra ou download.

3DO Interactive Multiplayer 

Nintendo 64

Amiga CD32

Atari Jaguar

PlayStation

Sega Saturn


6º Geração
A era da sexta geração (por vezes referida como a era de 128 bits) refere-se ao computador e video games, consoles de videogame e jogos de vídeo portáteis disponíveis na virada do século 21. Plataformas da sexta geração incluem a Sega Dreamcast, o PlayStation 2, Nintendo GameCube e Xbox, da Microsoft. Esta época começou em 27 de novembro de 1998 com o lançamento do Dreamcast, e foi acompanhado pelo PlayStation 2 em Março de 2000. O Dreamcast foi descontinuado na América do Norte em novembro de 2001 e na Europa no final de 2002. O GameCube foi descontinuado em 2007. O Xbox foi interrompido no Japão em 2005 e no resto do mundo em 2006. O PlayStation 2 ainda está em produção e venda de forma constante.
 PlayStation 2

GameCube

Xbox

Dreamcast


7º Geração
Na história dos videogames, a sétima geração de consoles é a atual, composta por aqueles consoles lançados desde o final de 2004 pela Nintendo, Microsoft e Sony. Para consoles domésticos, a sétima geração começou em 22 de Novembro de 2005, com o lançamento do Xbox 360 da Microsoft, e continuou com o lançamento do PlayStation 3 da Sony em 11 de novembro de 2006, e o Wii da Nintendo em 19 de novembro de 2006. Cada novo console introduziu um novo tipo de avanço na tecnologia. O Xbox 360 HD ofereceu upscaling até 1080p, o PlayStation 3 ofereceu 1080p gráficos de alta definição e tecnologia Blu-ray Disc, e Wii, focada na integração de controles com sensores de movimento, bem como joysticks (o PlayStation 3 também emprega sensibilidade de movimento, mas em menor grau). Enquanto o Xbox 360 oferece controles com fio como um produto autônomo, todos os controles de Playstation 3  podem ser usados em configurações com e sem fio. Há também o caso de outros consoles na sétima geração, como EVO Smart Console e Hyperscan.

Xbox 360

PlayStation 3

Wii

Fonte: Wikipédia.

Bom, de tudo isso a conclusão que eu posso tirar é de que eu já tive um Atari 2600, um Master System, um Nintendo 64 e agora um Xbox 360. Eu já joguei o NES, o Super Nes, o Playstation, o Playstation 2, o Dreamcast, o 3DO, o Neo Geo e o Mega Drive. Também é possível perceber que eu poderia ser um médico ou um advogado bem sucedido se eu não tivesse passado tanto tempo jogando videogames.


E você quais desses video-games teve ou jogou?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Top 10 Jogos Mais Decepcionantes do Xbox 360

Como eu mencionei em um post anterior eu tenho o objetivo de postar uma opinião sobre cada jogo que eu virar do Xbox 360. Porém existe algo que eu ingenuamente não havia considerado. Há jogos tão ruins e decepcionantes que eu simplesmente não tenho a menor vontade de virar. Jogar alguns minutos desses jogos é um exercício de paciência, quem dirá ficar algumas horas jogando esses jogos o início ao fim. Não, seria demais para mim. Então resolvi fazer uma compilação com os jogos mais chatos e decepcionantes até o momento. O que pode surpreender o pessoal que é antenado em video-games é que aqui se encontram alguns clássicos do Xbox alguns deles com excelentes critícas na internet, mas que na minha opinião pessoal são simplesmente tão decepcionante que chegam a doer. É importante lembrar que eu levo em consideração apenas as campanhas para um jogador e acabo não jogando o multiplayer (local ou via Live) e eu sei que muitos títulos tem o seu foco principal voltado para o multiplayer. Porém depois que Call Of Duty, que hoje em dia é um dos multiplayers mais jogados do mundo nos presenteou com uma ótima campanha no singleplayer o mínimo que se espera daqueles que vem depois é que apresentem algo do mesmo nível. 

1º Halo 3: ODST
  A série Halo é extremamente famosa mundo afora, porém acredito que aqui no Brasil essa fama não seja tão difundida. O jogo é tão amado e famoso que frequentemente é citado pela imprensa especializada como uma das razões para se comprar  um Xbox 360 no lugar do Playstation 3 já que o jogo é exclusivo da Microsoft.  Bom, primeiro vamos esclarecer um pequeno detalhe: eu nunca joguei nenhum outro título da serie Halo e sei que ele deriva da história principal de Halo sendo um spin off super valorizado. A questão aqui é que eu tinha tudo para gostar do jogo. É o primeiro título que eu joguei para o Xbox 360 totalmente traduzido e dublado para o português. Foi eleito pelas revistas SofpediaWired e Time como um dos melhores jogos do ano e vendeu mais de 3 milhões de cópias no mundo todo (para se ter uma idéia um jogo é considerado um grande sucesso quando vende 1 milhão). Referente a tudo isso a única coisa que eu posso dizer é que a trilha sonora do jogo é muito boa, porque o resto... Honestamente o jogo é muito ruim, eu me forcei a jogar algumas horas, mas mesmo isso já me pareceu demais. Parecia um jogo de tiro em primeira pessoa do Nintendo 64. Os inimigos são ridículos e as cenas de apresentação tem gráficos sofríveis. O jogo pode ter seu valor para quem já é fã da franquia mas para quem está pensando em se introduzir no universo de Halo, ODST é a pior escolha possível. O mais decepcionante de tudo é que com todas as críticas positivas (a média de nota do jogo na internet é 9/10) eu esperava no mínimo algo com uma qualidade melhor. 

2º Gears Of War
 Gears of War para mim carrega um pouco do gosto amargo de decepção que acompanha Halo ODST, ainda que minhas expectativas em relação a Gears fossem um pouco mais baixas. Outro ponto de semelhança entre os dois é que Gears também é citado como uma das razões para se dar preferência ao Xbox 360, já que o jogo é exclusivo desse console. Mas por mim os fãs da Sony poderiam ficar descansados pois se é isso que eles estão perdendo por não jogaram o console da Microsoft eles não estão perdendo muita coisa. Eu ouvi que Gears of War 2 é considerado um dos melhores jogos para o Xbox 360 e até considerei que muita coisa tivesse se alterado do primeiro para o segundo jogo da série, mas com o terceiro capítulo à caminho eu olhei alguns videos de gameplay no youtube e os jogos me parecem os mesmos. Esse sistema de correr para a cobertura e atirar, correr para a próxima cobertura e atirar funciona muito bem como mecânica de combate mas não como história do jogo. Eu joguei por umas três horas e em nenhum momento o jogo pareceu se diferenciar disso. Assim como Halo tem o lendário Master Chief como protagonista, Gears tem o não menos importante Marcus Fênix como figura central. Ainda que o personagem tenha um certo apelo, passa longe de ser um personagem bem construído ou mesmo algo além de uma montanha de músculos que atira para todo o lado.

3º Viva Piñata: Trouble In Paradise
 Aqui está um jogo que na teoria seria divertidissívemo e viciante e na prática é o caso de um jogo que eu devo ter jogado por no máximo uns 20 minutos. É simplesmente impossível se descobrir o que fazer nesse jogo de maneira intuitiva, os controles são complexos e desajustados e o jogador fica perdido. Isso já seria grave em um jogo normal mas em um jogo que se dispõe a ser diversão para crianças e adultos é inaceitável. A premissa do jogo é muito interessante, e teoricamente seria uma mistura inspirada de Sin City, The Sims e Harvest Moon onde você cuidaria de um jardim onde Piñatas se tornariam seus animais de estimação conforme as condições do local. Seria possível fazer as piñatas se reproduzirem e tudo isso com a excelente idéia de permitir que dois jogadores cuidassem do jardim simultaneamente. Infelizmente eu tenho que dizer que jamais descobrirei o potencial (perdido ou não) desse jogo pois ele é simplesmente muito chato para merecer mais do que alguns  minutos de atenção.

4º Dead Rising 
 Dead Rising tem aquela capa e a falta de notoriedade que fazem você de cara desconfiar que se trata de um jogo não tão bom. Aí você começa a jogar e percebe que é o jogo que você sempre quis. Imagine um jogo que põe você em um shopping completamente tomado por zumbis onde o resgate chegará em apenas 48 horas e você precisa sobreviver até podendo se utilizar de praticamente qualquer coisa à mão para detonar os mortos-vivos. Imaginou? Agora imagine que alguém conseguiu estragar com essa maravilhosa e simples idéia adicionando apenas mais duas coisinhas... A primeira é um sistema de save que permite que se salve o jogo apenas uma vez e esse é o único jeito de se reiniciar depois que você morre. Não há restart em missões, você simplesmente começa lá no último save mesmo que ele seja de horas atrás. Ah e eu já ia me esquecendo de mencionar que só há um único lugar que você pode fazer esse único save: um sofá perto da sala do zelador no shopping. O outro tiro no pé é que o tempo do jogo não é em tempo real e se passa oito vezes mais rápido obrigando o jogador a terminar toda a campanha em seis horas. Sempre que você salva o jogo no sofá isso significa que o seu personagem dormiu e portanto você perdeu algumas horas de jogo. Impressionante como conseguiram destruir uma idéia que era simplesmente tudo o que um jogador poderia querer: completa liberdade para matar zumbis em um ambiente free-roam.

5º Viva Piñata: Party Animals
É surpreendente como alguns jogos da nova geração nos impressionam e como alguns nos decepcionam. É mais surpreendente ainda que alguns jogos de consoles bem mais antigos do que a atual geração de video-games seja (ainda) melhores do que os jogos do mesmo estilo lançados hoje em dia. Para mim é o caso de Mario Party que no Nintendo 64 era imbatível como a melhor opção para jogar com os amigos em casa em um jogo que emulava perfeitamente o divertimento dos antigos jogos de tabuleiro. E hoje que o Xbox 360 e Playstation 3 estão aí representando a mais moderna tecnologia de entretenimento qual o melhor jogo da atualidade para se jogar com os amigos? Mario Party do Nintendo 64. Aí entraram as minhas expectativas de que Viva Piñata poderia finalmente atingir esse tão esperado objetivo. Novamente a premissa era extremamente interessante: uma junção de Mario Kart com Mario Party no qual quatro jogadores competiriam entre si em mini-games variados e ao final de cada rodada disputariam uma corrida. Como eu disse a idéia era promissora, já a execução... O problema todo do jogo é a dificuldade, obviamente direcionado ao público infantil o jogo exagera na simplicidade e qualquer expectativa de diversão saí voando pela janela. É realmente ridículo tentar jogar esse jogo caso você não esteja com mais três amigos para jogar e algum de vocês tenha mais de dez anos de idade. E convenhamos quantas vezes você já viu quatro crianças de menos de 10 anos jogando Xbox 360 juntas e tranquilas?

6º Pes 2010
Eu nunca fui muito fã de futebol e raramente via alguma graça em jogar o jogo a não ser que fosse com um amigo, isso mudou bastante quando eu comecei a jogar Fifa 10. No entanto logo que eu comprei o Xbox 360 ainda havia uma discussão ferrenha sobre qual o jogo seria melhor. Muita gente falava que Fifa era superior mas também muita gente falava que o bom e velho Winning Eleven (agora Pes) era o melhor. Para tirar a dúvida acabei comprando os dois jogos. Enquanto Fifa 10 me reconquistou no que se refere ao mundo do futebol o Pes foi responsável por eu jogar uma partida de futebol e nunca mais colocar o disco do jogo no console de novo. Os defeitos não são tão grandes mas são significativos para mim. Primeiro o jogo tem uma movimentação e jogabilidade que ficam muito abaixo do Fifa 10. Depois não havia o time do Grêmio e como bom Gremista jogar com  o meu time seria algo essencial. Como se isso não fosse bastante o cada vez mais grave problema do Pes estava mais do que presente: a falta de licenciamento dos principais times e jogadores torna toda a experiência frustrante e com um ar de decepção.

7º Prototype
Prototype é um jogo quase legal. Ele trata de uma personagem vitíma de testes do militares que adquiri superpoderes enquanto a ilha de Manhattan enfrenta uma crise causada por um vírus que transforma seus habitantes em monstros sanguinários. O legal do jogo é correr pelos telhados da cidade, escalar os prédios e dar pulos gigantescos. O "legal" do jogo acabai aí. A história é rasa, a ação confusa, os gráficos médios e o cenário horrível. É tão bacana ver cidades tão bem reconstruídas como em jogos como Máfia 2 e GTA IV que ver a pobreza de detalhes do cenário de Prototype é legitimamente frustrante.  Mas não é só esse o problema de Prototype, em tempos de personagens bem construídos e cativantes Alex Mercer, o protagonista do jogo, é tão chato, raso e inconsistente que não há como desenvolver qualquer empatia com o personagem. Em uma época em que a tecnologia permite que tenhamos protagonistas tão cativantes como Ezio de Assassin's Creed ou o completamente customizáveis como Comandante Shepard de Mass Effect, ter um protagonista que não emplaca não ajuda em nada.


8º Super Street Fighter IV
 SSFIV foi um jogo decepcionante para mim, mas eu tenho que admitir que a culpa foi completamente minha. De alguma forma eu comecei a esperar que Street Fighter fosse se tornar em algo diferente do Street Fighter do SuperNes. Obviamente isso não aconteceu. Street é uma das poucas séries que consegue se manter viva ao longo dos anos oferecendo aos jogadores exatamente a mesma coisa que se apresentava no tempo do SuperNes com gráficos um pouco melhorados, só isso. Honestamente eu gostei muito de jogar Mortal Kombat Vs DC Universe e ouvi falar muita coisa ruim do jogo na internet, porém Street Fighter apresenta há uns 20 anos a mesma coisa e recebeu vários elogios. Como eu disse o jogo foi decepcionante para mim, mas a culpa foi toda minha por esperar que Street Fighter mostrasse algo que ainda não tivesse mostrado em sua interminável existência.

9º UFC Undisputed 2010
 Provavelmente o jogo mais injustiçado por estar nessa lista. Afinal, eu não apenas li críticas excelentes sobre o jogo como também escutei elogios de quase todos os meus amigos que tem Xbox 360 dizendo que o jogo era ótimo. Eu não achei nada de interessante nesse jogo e não pensei duas vezes em presenteá-lo a um amigo que o achou bem mais fascinante do que eu havia achado. Honestamente as lutas me pareceram repetitivas e a mecânica dos golpes pouco natural. Os controles me pareceram um pouco complexos e são eles que vou culpar por não ter vencido nenhuma luta. Talvez eu tenha uma inabilidade natural para jogos de luta mas o que conta para entrar nessa lista é ter me decepcionado e este jogo definitivamente o fez.

10º Far Cry 2 
 Eu demorei muito a admitir para mim mesmo mas a verdade é que Far Cry 2 me decepciona. E olha que o jogo é praticamente um jogo bom, na verdade ele quase é ótimo e erra por detalhe, mas um detalhe importante. Primeiro deixem-me dizer que o primeiro Far Cry (que eu joguei no PC) é excepcional, um dos melhores jogos que eu já joguei. O primeiro jogo tratava de um agente das Forças Especiais preso em uma ilha paradisíaca enfrentando um grupo de mercenários e diversos monstros frutos de experimentos genéticos. O segundo capítulo da série ignora totalmente a história do primeiro jogo e coloca você na pele de um mercenário na África que se envolve em um conflito entre guerrilhas que rapidamente se encaminha para uma guerra total enquanto procura um contrabandista internacional de armas. A mudança na história é original e bem-vinda. A escala do jogo é épica pois coloca você em um território enorme que pode ser completamente explorado dentro de uma perspectiva em primeira pessoa. A junção do modo "sandbox" com a visão em primeira pessoa é algo interessante. Há também uma excelente mecânica de combate no jogo e é possível por fogo em quase tudo até mesmo no mato e o fogo se espalha conforme a posição do vento podendo surpreender e matar inimigos. Há um foco no realismo do jogo. A munição é escassa, tiros não são fáceis de acertar, a câmera não muda quando se pilota um veículo, se mantendo continuamente em primeira pessoa, as armas continuamente travam e emperram, o personagem está infectado com malária e não pode correr pois fica cansado e precisa continuamente de medicação. Todos esses pontos são bem interessantes e eu realmente queria gostar desse jogo. Eu, de fato, já cheguei a jogar várias horas do jogo tentando me convencer de que ele é bom. Porém a verdade é que esse perfil realista do jogo é extremamente irritante. Esses "excessos" de realidade estão continuamente entrando no caminho da diversão quando se está jogando o jogo. A longo prazo isso não é apenas frustrante mas irritante também.
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