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domingo, 10 de outubro de 2010

Bioshock

Com um considerável atraso eu terminei Bioshock, já que o jogo foi lançado em 2007 e eu só coloquei as minhas mãos nele no mês passado. Eu já sabia que o jogo havia sido eleito o jogo do ano em 2007 por vários sites e revistas e imaginava que se tratava de um jogo com grandes qualidades. Para ser sincero nada em Bioshock me pegou de surpresa, eu li bastante sobre o jogo e já tinha ouvido falar sobre os ótimos gráficos (ainda que hoje eles sejam meramente bons), sobre a competente história e sobre a atmosfera envolvente. Eu também já tinha ouvido sobre as Little Sisters e sobre os Big Daddys e que isso adicionava uma dinâmica muito interessante ao jogo. A minha percepção sobre tudo isso é muito fácil, todos os comentários são verdadeiros e o jogo entrega tudo o que promete. Mas o que mais me impressionou é que esse é um jogo que faz o jogados pensar e tem um enredo muito mais forte do que a ação em si e é totalmente em primeira pessoa. Esse foi o primeiro jogo que eu joguei em primeira pessoa que não envolve algo militar em seu foco principal. Um outro ponto é que a história de Bioshock é quase que totalmente contada através de arquivos de áudio que você vai recuperando através das fases o que é bem interessante e envolvente, é uma forma inteligente de contar a história sem parar o jogo.
A história do jogo se passa em 1960 e é a seguinte,  você começa bem tranquilo em um avião sobrevoando o Atlântico quando de repente o seu avião cai e você é o único sobrevivente e ao atingir a superfície avista uma espécie de farol e para lá segue. Momentos depois você descobre que aquela é a entrada para uma cidade submarina chamada Rapture. Pela apresentação de áudio você descobre que a cidade foi criada pelo industriario Andrew Ryan com um objetivo bem específico:

Eu sou Andrew Ryan e eu estou aqui para lhe fazer uma pergunta
Um homem não tem direito ao suor do seu rosto?
Não, diz o homem, em Washington, ele pertence aos pobres. 
Não, diz o homem, no Vaticano, ele pertence a Deus. 
Não, diz o homem, em Moscovo, ele pertence a todos.
Eu rejeitei essas respostas. Em vez disso, eu escolhi algo diferente. Eu escolhi o impossível. Eu escolhi ...
Rapture.
Uma cidade onde o artista não tem medo da censura. 
Onde o cientista não estaria sujeito a moralidade mesquinha. 
Onde o grande não seria limitada pelo pequeno. 
E com o suor do seu rosto,Rapture pode tornar-se sua cidade também.
  
Andrew Ryan

Toda essa boa intenção não teve um fim muito bom como se pode observar logo no ínicio a cidade passou a ser o equivalente ao Asilo Arkham do fundo do mar, nada além de loucos e poucos refugiados sobrevivem na cidade. Bioshock apresenta alguns conceitos e idéias bem fantásticos mas de uma certa maneira o jogo nunca perde seu toque com a realidade seja através do seu clima ou das boas explicações apresentadas pela convincente história. Com a ajuda da Wikipédia, aqui segue um resumo: 

"BioShock se passa durante 1960, em Rapture, uma cidade subaquática de ficção distópica. Rapture foi idealizada pela empresário magnata Andrew Ryan, que queria criar um laissez-faire do Estado para escapar da cada vez mais opressiva autoridade política, econômica e religiosa na terra. A cidade foi construída secretamente em 1946 no meio do Atlântico, fundo do mar, utilizando vulcões submarinos para fornecer energia geotérmica . Progresso científico floresceu em Rapture, levando à rápida evolução da engenharia e da biotecnologia, graças em parte aos cientistas brilhantes que Ryan trouxe para a cidade. Um tal avanço foi ADAM, as células-tronco extraídas de uma espécie previamente desconhecida de lesma do mar, que foram descobertos pela Dr. Bridgette Tenenbaum e têm a capacidade de regenerar o tecido danificado e reescrever o genoma humano. Tenenbaum se juntou com o empresário e mafioso Frank Fontaine para criar a indústria do plasmídeo, que ofereceu super melhorias físicas aos seus clientes. Tenenbaum descobriu que ADAM poderia ser produzido em massa através da implantação de lesmas nos estômagos das jovens ("Little Sisters"), provenientes de orfanatos fundada por Fontaine.
Conforme o tempo passava, a diferença entre ricos e pobres aumentou. Frank Fontaine estabeleceu organizações de caridade para apoiar a classe baixa. Seus motivos eram longe de ser altruísta, o seu objetivo final era usar essas organizações para manipular a subclasse. Ele também montou uma operação de contrabando para abastecer a população com artigos proibidos a partir da superfície, tais como material religioso. Estes, juntamente com seu controle sobre a indústria de plasmídeo, tornaram-o imensamente poderoso. Ele tentou derrubar Ryan, mas a revolta foi violentamente esmagada e Fontaine foi dado como morto. Ryan assumiu o controle do negócio plasmídeo. Dentro de poucos meses, uma nova figura chamado Atlas surge como o líder da classe de descontentes inferiores. Na véspera de Ano Novo de 1959, Atlas e seus seguidores infundidos com ADAM começou uma nova revolta contra Ryan que se espalhou pela cidade. Ryan, por sua vez começou a usar ADAM em suas próprias forças, e sua paranóia chegou a tal nível que ele estava enforcando dezenas de pessoas, a maioria inocentes, na praça principal de Rapture. A fim de solucionar a escassez de ADAM, as Little Sisters foram mentalmente condicionado a vagar pela cidade e extrair o ADAM dos mortos, reciclá-lo em seus estômagos depois de engolir, podendo assim reutilizá-lo. "Big Daddies", humanos reforçados em trajes de mergulho blindados e mentalmente esterilizados, foram criados pelo Dr. Suchong, o cientista por trás de muitos plasmídeos, para proteger as Little Sisters no seu trabalho.
Uma desvantagem de ADAM é que um usuário deve tomar injeções regulares ou sofrer degeneração física e mental. Enquanto a guerra interrompeu a produção e fornecimento, cada usuário do ADAM na cidade finalmente se tornou violentamente insano. Até o momento em que o jogador chega, apenas um punhado de seres humanos não-mutantes sobrevivem em esconderijos barricados."
 

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