10º X-Men 3 : O Confronto Final
X-men 3 foi o filme que matou a franquia dos mutantes da Marvel para mim. Brett Ratner estava destinado a estragar tudo desde que assumiu a cadeira que havia sido de Bryan Singer nos dois primeiros e muito superiores filmes. Porém a dança das cadeiras foi ainda mais brusca no que diz respeito à composição da trilha sonora. X-Men - O Filme contou com Michael Kamen que introduziu uma mistura de temas eletrônicos e melodiosos conforme uma demanda do estúdio. Em X-Men 2 Synger pode se utilizar de seu colaborador mair frequente John Ottman. Ottman criou uma atmosfera mais clássica de super-heróis e teve um resultado mais temático do que Kamen. Finalmente em 2006 tivemos a atrocidade que é X-Men 3 - O Confronto Final. Enquanto o filme é péssimo e parece tomar todas as decisões erradas possíveis com seu roteiro e direção, a trilha sonora é bastante interessante e a mais heróica da trilogia. Com temas bem desenvolvidos e focando mais nos temas de personagens individuais do que no clima da história como os compositores anteriores John Powell consegue entregar uma trilha sonora bem mais interessante do que o desastre na tela.
9º O Mensageiro
Eu adoro Kevin Costner mas não como negar que as vezes ele embarca em projetos por puro ego. O Mensageiro é obviamente o pior exemplo desse tipo de filme. Com uma trama arrastada, um roteiro pouco inspirado e uma trama boba que é erroneamente tratada como se tivesse elementos épicos o filme é uma grande perda de tempo. Porém a trilha sonora de James Newton Howard é épica, heróica e elegante. Ainda que a trilha sonora seja pouco inovadora ela eleva o filme à uma categoria superior à qual ele originalmente pertence.
8º Van Helsing
Van Helsing é uma abominação do mesmo diretor de A Múmia e O Retorno da Múmia, que foram mais bem sucedidos na empreitada de abordar os vilões clássicos da Universal do que esse fiasco que deveria ser o primeiro sucesso solo de Hugh Jackman. O filme falha miseravelmente e é um exercício de vergonha alheia porém a trilha sonora de Alan Silvestri é empolgante e entrega o clima de aventura que o filme esquece no meio do caminho.
7º A Ilha
A Ilha é o supra-sumo do filme Michael Bay, completamente estilo e nenhuma substância. Um grande e talentoso elenco é brutalmente desperdiçado nesse filme belo porém absolutamente pueril. Entretanto a trilha sonora de Steve Jablonsky, um dos pupilos de Hans Zimmer, é muito interessante. Com um tema geral otimista e esperançoso ela dá uma sensação de grandiosidade humana ao filme mesmo que ele não tenha qualquer conteúdo relevante para entregar.
6º Star Wars - Episódio I: A Ameaça Fantasma
Todos sabemos que a saga de George Lucas merecia um início melhor. Acima de tudo vítima de uma direção equivocada de Lucas o filme só atinge algum ponto positivo quando escorado no mito dos filmes anteriores e através da trilha sonora de John Williams. Para ser absolutamente sincero, a trilha no geral não é lá muito original (como a maioria dos trabalhos de Wiliiams nos últimos 15 anos) porém "Duel of Fates" carrega sozinho essa trilha sonora até o 6º lugar.
5º Rei Arthur
Construindo uma versão da lenda do Rei Arthur demasiadamente Hollywoodiana (sem traições, sem religião, sem magia) esse é um filme com belas imagens e interpretações razoáveis, porém com um clima e um roteiro equivocados além de cenas de ação equivocadas. Ainda sim a trilha sonora de Hans Zimmer deixa evidente o potencial do filme de ter sido um belo épico tão influente quanto Gladiador, porém a única qualidade redentora do filme são os temas absurdamente grandiosos compostos por Zimmer.
4º Tron - O Legado
A triha sonora de Tron - O Legado, cortesia da dupla Daft Punk, é uma das mais adequadas trilhas sonoras ao clima do filme ao qual se propõe a acompanhar. Infelizmente o filme é bastante raso e foi uma decepção para mim. O clima aqui é tudo e a ambientação das composições são absurdamente adequadas as cenas e ao conceito do filme. Essa é uma trilha sonora que consegue ser bastante original e ao mesmo tempo prestar homenagem à Basil Poledouris e Vangelis com temas sintetizados e impactantes.
3º Exterminador do Futuro - A Salvação
Danny Elfman é uma escolha estranha para um filme que deveria ser bastante sombrio como Exterminador do Futuro - A Salvação. Normalmente Elfman soa como um palhaço com uma banda, algo que não me agrada muito mas é adequado à vários filmes (Tim Burton que o diga). Porém esse filme se beneficiaria muito de uma trilha mais sombria, com um tema que entregue a dificuldade desse mundo pós-apocaliptico enquanto deixa transparecer fios de esperança nos temas dos personagens. E é exatamente isso que Elfman entrega. No geral esse último "Exterminador" é bagunça do início ao fim. Problemas dentro e fora dos sets, condenaram o filme (e possivelmente a franquia toda), porém isso não deveria diminuir o mérito de Elfman que prova que consegue dar cabo de temas mais complexos e sombrios.
2º Piratas do Caribe - No Fim do Mundo.
O terceiro capítulo da franquia Piratas do Caribe falhou em esclarecer a confusão do segundo e simplesmente permitiu que as sequências posteriores afundassem em meros caça-níqueis declarados. O roteiro desse filme é uma bagunça que se acha épico e não passa de uma besteira constrangedora que não vai a lugar algum. Uma pena que toda essa falta de talento seja acompanhada por uma das melhores trilhas de Hans Zimmer. Ele acerta todos os detalhes aqui. Todos os temas são emocionantes, únicos, adequados as cenas que acompanham e realmente inspirados. Zimmer ainda encontra tempo para homenagear Ennio Morricone e arrebatar os espectadores com temas épicos e aventureiros que quase enganaram a platéia de que eles estavam assistindo à um bom filme.
1º Sunshine
Sunshine quase não merece estar nessa lista por causa do quesito "filmes ruins" a primeira metade do filme é relativamente interessante, porém a segunda metade é praticamente risível com a trama despencando de ficção-científica para filme de assassino. O filme não explora muito bem a ciência dos acontecimentos que se propõe à relatar e isso acaba sendo a última pá de cal pois quando o que é proposto finalmente acontece o espectador não está mais emocionalmente envolvido. Já a trilha de John Murphy é daquelas de fazer chorar de tão bonitas. "The Surface of The Sun" é tão bonita é inspiradora que é continuamente utilizada nos trailers de outros filmes para invocar profundidade e emoção.
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