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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Um Violinista no Metrô


Um homem sentou em uma estação de metro em Washington DC e começou a tocar violino, era uma manhã fria de janeiro. Tocou seis peças de Bach por cerca de 45 minutos. Durante esse tempo, já que era hora do rush, calcula-se que milhares de pessoas passaram pela estação, a maioria deles a caminho do trabalho.

Três minutos se passaram e um homem de meia idade percebeu que o músico estava tocando. Ele diminuiu o ritmo e parou por alguns segundos e depois correu para atender sua agenda.

Um minuto depois, o violinista recebeu seu primeiro dólar: uma mulher jogou o dinheiro no caixa e sem parar continuou a andar.

Poucos minutos depois, alguém se encostou na parede para ouvi-lo, mas o homem olhou para o relógio e começou a andar novamente. Claramente, ele estava atrasado para o trabalho.

O único que prestou a maior atenção foi um menino de 3 anos de idade. Sua mãe puxava-o pela mão, mas o garoto parou de olhar para o violinista. Finalmente a mãe pressionou e a criança continuou a caminhar virando a cabeça o tempo todo. Essa ação foi repetida por vários outros filhos. Todos os pais, sem exceção, forçaram-nos a seguir em frente.

O músico já tocava há 45 minutos e apenas 6 pessoas haviam parado e escutado por um tempo. Cerca de 20 deram-lhe dinheiro, mas continuaram a andar em seu ritmo normal. Ele recebeu US$ 32. Quando ele terminou de tocar o silêncio tomou conta, ninguém percebeu. Ninguém aplaudiu, nem houve qualquer reconhecimento.

Ninguém sabia disso, mas o violinista era Joshua Bell, um dos melhores músicos do mundo. Ele havia tocado uma das músicas mais complexas já escritas com um violino que vale 3,5 milhões de dólares.

Dois dias antes de sua apresentação no metrô, Joshua Bell lotou um teatro em Boston e os assentos custavam em média US$ 100.

Esta é uma história real. Joshua Bell tocar incógnito na estação de metro foi uma ação organizada pelo Washington Post como parte de um experimento social sobre o gosto, percepção e prioridades das pessoas. Os contornos foram: em um ambiente comum em uma hora imprópria: Não percebemos a beleza? Não paramos para apreciá-la? Reconhecemos o talento em um contexto inesperado?

Uma das conclusões possíveis a partir desta experiência pode ser:

Se não temos um momento para parar e ouvir um dos melhores músicos do mundo tocando a melhor música já escrita, quantas outras coisas que estamos perdendo?

Fonte: http://urbanlegends.about.com/od/music/a/violinist_metro.htm

Ps: Para mim a parte mais importante e triste são as crianças percebendo a música e querendo escutar e as mães e pais as puxando e impedindo-as. Isso diz muito sobre como somos e como pensamos.

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