Eu sempre achei o conceito de Lie to Me muito bom, afinal é um ponto de partida muito interessante quando o personagem principal da série sempre sabe quando estão mentindo para ele. Mas em algum ponto entre eu me interessar pelo tema e eu de fato assistir a série eu acabava me desanimando. De alguma forma a formula do programa me parecia muito próxima de outra série que eu adoro: House.
Eu sei que a semelhança não é óbvia mas em traços gerais me parece que ambas as séries apostariam em protagonistas extremamente dotados em seus respectivos campos de trabalho e que são extremamente difíceis de lidar. Somado a isso uma equipe que interessante que lhes apóia e tem suas próprias reservas aos métodos utilizados por eles, sendo que ambos tem vidas pessoais completamente arruinadas.
Bom, essa era minha impressão, mas desde que comecei a assistir Lie to Me tenho me interessado cada vez mais pela série. Os roteiros se esforçam para que cada episódio não seja apenas uma série de questionamentos e acusações aos personagens e tenta nos mostrar pelo menos umas duas reviravoltas por episódios, o que acaba se tornando um pouco clichê. Mas, novamente, House também apresenta esse mesmo clichê há anos e sempre se saiu muito bem.Porém Lie to Me têm suas características próprias e brilha quando as utiliza. A história segue o Doutor Cal Lightman (Tim Roth) que estudou minuciosamente durante anos as micro-expressões e linguagem corporal dos seres humanos e é capaz de dizer se alguém está mentindo com uma acertividade impressionante. Quando o Dr. Ligthman faz uma acusção ou observação sobre um sujeito e o seriado ilustra isso com microexpressões de personalidades famosas da vida real é um exemplo de como a série se distingue das ínumeras outras séries que ficam a deriva em uma enorme onda de falta de criatividade. Ainda que nunca consiga atingir a qualidade de Dexter ou das primeiras temporadas de Lost, Lie to Me é uma boa série nem que seja para ser assistida em quanto você espera uma série melhor começar.
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