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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dica de Blog: Faith in Humanity Restored

As vezes o nosso dia-a-dia pode ser tão destrutivo e somos bombardeados com tantas notícias ruins e desanimadoras que esquecemos que essa quantidade de tristeza não é a proporção correta entre bem e mau na nossa vida. Ou pelo menor não deveria ser. Achei este blog enquanto navegava na internet. "Fé na Humanidade Restaurada". É importante sempre nos lembrarmos de toda a compaixão, bondade e gratidão que existe no mundo e talvez nos inspirarmos um pouquinho a fazer a nossa parte.
O blog é todo em inglês, mas eu separei e traduzi alguns posts para que todos pudessem ver.


Relato de uma garçonete:
"Numa noite enquanto eu servia as mesas, uma mãe e filha começaram a chorar no meio da refeição. Eu não tinha idéia do que aconteceu, até que um único indivíduo na mesa ao lado delas me entregou este bilhete, com seu cartão de crédito".

O bilhete dizia "Me faça um favor e me traga a conta delas também. Alguém acabou de receber um diagnóstico. Não diga a elas."




Uma garota viu esse homem  e comprou um almoço e o serviu para ele... Fé na humanidade restaurada!





Uma esposa é uma garota e o marido é um garoto...

E vocês são dois maridos...

Vocês se casaram? Isso é engraçado.

Essa é a primeira vez que eu vejo marido e marido!

Isso quer dizer que vocês se amam!

Hei, agora eu vou jogar ping-pong, vocês podem jogar junto se quiserem...


Duas mulheres esperando na fila do aeroporto sem se dar conta de que suas filhas estão de mãos dadas.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Top 10 Cenas Que Me Fazem Chorar


Ao contrário dos pseudo-machões que andam por aí e tem horror de admitir que choram por algum motivo, eu reconheço que tenho bastante facilidade para me emocionar com diversos filmes. Algumas cenas são simplesmente muito emocionantes para que eu consiga segurar as lágrimas. Há ainda algumas cenas específicas que mesmo depois de assistida repetidas vezes ainda me emocionam, aqui vai um Top 10 dessas cenas especiais.
Obviamente há vários spoilers.

10º UP - Medalha
Todo mundo sempre comenta como a sequência inicial do filme é emocionante, mas por algum motivo a parte que realmente acaba me emocionando é a sequência do final quando os escoteiros estão entregando as medalhas e o Sr. Fredrickson aparece para entregar a condecoração de Russel.


9º Toy Story 3 - Incinerador
Eu devo ser bem ingênuo para acreditar que em um determinado momento de Toy Story 3 todos os personagens morreriam queimados em um incinerador de lixo. Independente do resultado na tela a madeira como a cena é construída sempre me emociona.


8º À Procura da Felicidade - Ele consegue o emprego
Se você já esteve a procura de emprego você sabe a sensação de conseguir um novo emprego e como isso tem o potencial de mudar a sua vida. Will Smith entrega a melhor interpretação de sua carreira nessa cena. Um detalhe que mostra a genialidade da cena é que ela mostra que o mundo não pára pra ovacioná-lo com palmas mas ele está lá comemorando mesmo assim.


7º Menina de Ouro - Mo Cuishle
Eastwood envelheceu e amadureceu. Seu filme filme ganhou o Oscar de melhor filme e lhe rendeu o segundo Oscar de melhor diretor. O filme começa como uma versão feminina de Rocky e muda totalmente de rumo no terceiro ato. O final do filme sempre me deixa triste pelo destino de Maggie mas de alguma forma eu acabo chorando quando Frankie Dunn revela o significado de "Mo Cuishle".


6º O Impossível - O Reencontro
O que dizer de um filme que já estava em fazendo chorar no trailer? Eu decidi assistir ao filme super desconfiado de que seria uma história melosa e programada para me fazer chorar (o que normalmente acaba me deixando indiferente ao filme) mas a história de O Impossível é muito poderosa e emociona até o mais duro dos corações.


5º Forrest Gump - Ele é inteligente?
O clima leve de Forrest Gump normalmente deixa o espectador despreparado para os golpes emocionais que ele aplica. Quando Forrest reencontra Jenny e descobre que tem um filho, finalmente percebemos o quanto ele está ciente das próprias limitações e ele pergunta: "Ele é inteligente ou ele é como (e aponta para si mesmo"...


4º A Paixão de Cristo - Maria vê Jesus Caindo
Como eu já disse anteriormente o fato de eu ser ateu não faz com que eu deixe de me interessar por filmes religiosos e A Paixão de Cristo é uma "tour de force" para qualquer cinéfilo. Quando eu assisti ao filme no cinema mais parecia um velório.Algumas pessoas estavam em via de passar mal. A maior parte do filme me chocou com sua violência absurda e extremamente realista e sádica, porém há um cena específica na qual Maria vê Jesus caindo e lembra de quando ele era criança que emociona só de pensar nela e que com certeza deve ter um impacto ainda maior nas mães que assistiram o filme.


3º Naufrágo - Final
Já vi muita gente que diz ter chorado quando Wilson se perde, mas eu nunca me apeguei muito na bola de vôlei. Já  no final quando Chuck Noland finalmente reencontra sua ex-noiva e os dois percebem que nenhum dos dois fez absolutamente nada de errado e ainda sim, apesar de eles serem o amor da vida um do outro eles não podem ficar juntos, nessa hora é que o filme me derruba. Quando Chuck concluí que só resta continuarmos respirando para vermos o que a maré vai trazer, aí sim é o golpe final.


2º As Pontes de Madison - Carro
Maldito Eastwood, depois que envelheceu decidiu começar a fazer os outros chorarem. Perto do fim descobrimos que mesmo o mais icônico machão de Hollywood pode ter seu coração destruído por um romance e se Eastwood termina o filme chorando, imagina eu.


1º O Resgate do Soldado Ryan - Quatro Filhos Mortos
Três irmãos morrem durante a invasão da Normandia pelos aliados e quando sua mãe recebe a notícia ela cai em choque na varanda de sua casa. Eu tenho que admitir que a cena em si apesar de bonita não é tão emocionante por si só. Mas quando eu assisti ao filme pela primeira vez meu pai chorou vendo essa cena e desde então eu não consigo assisti-la sem me emocionar profundamente. 

Chronological Review of Forgotten Realms Novels


Due to the massive number of novels that use Forgotten Realms as setting I've always had problems to keep proper track of all the stories that took place in Toril. Fortunately, I've just found out this series of audio reviews of several Forgotten Realms books on YouTube.
"Realms Remembered" is very helpful, especially if you have no intention of reading all the novels published in this cenario, but as DM is more interested in finding out general information and the chronological order of some of the events that take place in the books. It also helps a lot to define wich books are more relevant (and easy to read) to the period of the Toril history that you are running your game.
Keep in mind that there are more than 270 novels published about Forgotten Realms and that the author chose to gloss over a lot of them, but he usually explain why he did it and you may decide to read the ones he didn't.


Ps: I've put only the link to the first video, you can find the rest in the RoleReviesal channel on YouTube.

domingo, 17 de novembro de 2013

Dano Estimado de O Homem de Aço



O Washington Post fez uma matéria com uma estimativa de custo nos danos mostrados no filme O Homem de Aço durante a batalha entre Super-Homem e o general Zod.

Total dos Danos: U$ 2 Trilhões de dólares.
Total de Mortos: 129 mil pessoas.
Total de Feridos: 1 milhão de pessoas.


O dano total foi estimado como equivalente ao da bomba atômica lançada sobre Nagasaki. Na comparação com os danos mostrados em Os Vingadores, os Chitauri, sob o comando de Loki, teriam causado U$ 55 bilhões de danos em propriedade.

Fonte: Upcoming VFX Movies

sábado, 16 de novembro de 2013

Livros que Mudam a Vida: Guerra Mundial Z


Eu já havia lido o Guia de Sobrevivência Zumbi de Max Brooks e assistido ao filme de homônimo de Brad Pitt. Vamos rapidamente deixar o filme de lado pois ele quase não tem nenhum ligação com o livro.
Como o próprio subtítulo deixa bem claro essa é uma transcrição de entrevistas feitas com sobreviventes de uma guerra mundial contra zumbis.
O livro é uma compilação dos relatos de sobreviventes, todos narrados pelos próprios personagens e cada um com apenas um pequeno parágrafo de introdução pelo repórter que compila todas as histórias.
As história apresentadas são as mais variadas possíveis e conseguem prender a atenção do leitor ao fazer você perceber que os acontecimentos sendo narrados estão acontecendo em escala global mas sendo apresentados com um olhar intimista sobre cada situação. Esse, além de três ou quatro relatos mais inspirados, é a grande qualidade do livro: ser épico sem se apresentar em uma escala gigantesca. Você lê o relato de um único soldado sobre uma batalha específica ou de um refugiado em alguma parte inóspita do mundo ou mesmo o esforço desesperado de uma família em deixar alguma cidade e começa a perceber que estas histórias menores são tão abrangentes quanto qualquer batalha a nível global.
Assim como em seu livro anterior Max Brooks (que eu viria a descobrir é filho do diretor Mel Brooks e de Anne Bancroft, a senhora Robinson de A Primeira Noite de Um Homem) mantém um ironia sutil em quase todas as histórias. Não que isso seja necessariamente ruim, o trecho que descreve o que aconteceu com Cuba é certamente inspirado, mas o livro só brilha quando o autor leva algumas histórias mais a sério.
Alguns relatos são bem desinteressantes, porém há alguns que realmente são muito bem construídos e deixam claro todo o potencial do livro.
Um ótimo exemplo disso é o relato da piloto americana obrigada a ejetar de seu avião e que tem que sobreviver em uma corrida frenética para a segurança enquanto recebe orientações de alguém bem familiar através de seu rádio. Outras duas histórias que fazem com que você fique querendo que elas fossem mais desenvolvidas são a da tripulação chinesa que rouba um submarino e acaba enfrentando a grande ameaça dos zumbis no mar e a história do velho cego que sobrevive em meio a natureza enquanto enfrenta a invasão zumbi.
O que acaba sendo um pouco frustrante no livro é o fato das personalidades dos sobreviventes serem bastante parecidas, as vezes durante a leitura eu começava a confundir o narrador atual com o da história anterior.
Levando em conta o preço (R$ 28,80 na Saraiva) eu recomendo para aqueles que gostam do gênero zumbi e guerra mas considerando a diversidade dos relatos há um pouco para todos aqui.

 Dica de trilha sonora para a leitura: World War Z e Crysis 2 Soundtrack


domingo, 10 de novembro de 2013

Top 10 Trilhas Sonoras Rejeitadas

Não é necessariamente comum, mas acontece de uma trilha sonora ser rejeitada para um filme logo antes de seu lançamento ou durante a pós-produção. Os motivos são variados: falta de tempo do compositor para concluir seu trabalho, refilmagens que acabam alterando drasticamente a estrutura do filme, divergências artísticas entre diretor e compositor, interferência do estúdio, desaprovação nas exibições teste. Na maioria das vezes a decisão é acertada porém mesmo que uma trilha sonora orquestrada não seja a melhor opção para um filme isso não significa que a música e os temas apresentados sejam necessariamente ruins. Eu apresento aqui algumas trilhas e temas que apesar de não terem sido a melhor opção para seus filmes são obras bastante interessantes e agradáveis de se ouvir.


10º Maurice Jarre - O Rio Selvagem
Aqui está um score que definitivamente deveria ter ficado de fora do filme. Ele não acompanha muito bem o filme e soa bastante destoante da ideia do filme, mas mesmo assim é bastante interessante e tem alguns temas de ação que soam muito bem, apesar de parecerem diretamente retirados da década de 50.



9º Graeme Revell - O 13º Guerreiro
A trilha sonora de Jerry Goldsmith para O 13º Guerreiro é tão épica que Ridley Scott a utilizou novamente em uma das melhores cenas de Cruzada, talvez esse seja o motivo pelo qual essas ótimas composições de Revell tenham sido rejeitadas. A trilha de Revell é mais medieval do que a de Goldsmith e tem algumas temas mais delicados e misteriosos.



8º Randy Newman - Força Aérea Um
Aqui temos um trabalho bastante inspirado de Newman, mas que novamente não é tão adequado quanto a trilha de Jerry Goldsmith. O clima de urgência de Newman, que não tinha muita experiência com scores de ação, foi substituído pelos temas mais patrióticos de Goldsmith.



 7º Christopher Young - Um Lugar Para Recomeçar
Com o filme pronto em 2003 e sendo lançado apenas em 2005, na longa fase de pós-produção quase toda trilha sonora de Young foi substituída por composições de Deborah Lurie, que na verdade é uma pupila de Young. Eu não consigo analisar imparcialmente qual das trilhas é mais adequada ao filme, mas com certeza as composições de Young são belíssimas e um pouco mais complexas.



6º Ennio Morricone - Amor Além da Vida
Até mesmo mestres como Morricone tiveram scores rejeitados. O filme foi para as telas com uma trilha adequada e bonita composta por Michael Kamen, ainda sim as composições de Morricone são belíssimas mas talvez não tão adequadas à obra final que tem uma pegada final mais moderna do que o som de Morricone.



5º Alex North - 2001 Uma Odisséia no Espaço
Não há dúvida que a escolha de Kubrik de utilizar musicas clássicas consagradas para ilustrar sua "space opera" definitiva foi acertada. Porém isso não tira o crédito das boas composições de Alex North para o filme, ainda que possam parecer datadas hoje em dia, elas com certeza tem suas qualidades.



4º O Exterminador do Futuro - A Salvação
Evidente que Danny Elfman tem um nome com muito mais peso para compor a música de um filme do que Ahmed al-Gendy, praticamente um desconhecido. Apesar de achar o score de Elfman bastante inspirado eu considero bastante interessante o tom geral da composição de al-Gendy e acredito que ele não teria apresentado um material ruim.



3º Alan Silvestri - Missão Impossível
Esse é um dos poucos casos em que eu acredito que a trilha dispensada era superior a que chegou às telas. Silvestri entrega um som mais elegante e menos barulhento do que a trilha de Danny Elfman, com uma relação muito mais próxima ao seriado original.



2º Jerry Goldsmith - Timeline
Aqui está um exemplo de uma trilha sonora não apenas melhor do que a que foi usada, mas claramente melhor do que o filme que deveria acompanhar. O mair triste é saber que essa trilha sonora não utilizada foi o último trabalho completo de Jerry Goldsmith. Na verdade a trilha não foi dispensada por não agradar, mas o filme sofreu diversas mudanças durante a produção e a trilha sonora de Goldsmith foi considerada pesada demais para o novo clima do filme.



1º Gabriel Yared - Tróia
Mais um dos casos em que eu acredito que o score rejeitado é definitivamente superior ao utilizado no filme. Yared não tinha muita experiência com trilha sonoras de filmes de ação e isso acaba trabalhando a seu favor, já que ele acaba entregando temas mais sentimentais e épicos do que a repetição exacerbada de James Horner.

Sniper Elite - V2

Lançado há mais de um ano Sniper Elite V2 é uma das análises que sofreram com a minha troca de Xbox 360 e um período afastado dos games. É um dos poucos jogos que eu comecei a jogar e apesar de ter gostado bastante não cheguei a terminar justamente pela falta do console. Retornando agora e ressuscitando as resenhas que eu fiquei devendo Sniper Elite V2 é uma que não poderia passar em branco.
As duas principais características de Sniper Elite V2 é que ele é um jogo irregular e ainda sim extremamente divertido.
A trilha sonora, os gráficos, as opções e a jogabilidade das armas secundárias são bastante deficientes e ele poderia facilmente ser confundido com um jogo da geração anterior. De fato, eu joguei o Sniper Elite original no PlayStation 2 e se minha memória não me falha ele era essencialmente o mesmo jogo no que diz respeito a esses aspectos. Porém o que realmente conta aqui é a jogabilidade na questão de tiro à longa distância e nesse ponto o jogo é excelente.
Não perca seu tempo com a dificuldade inicial, esse jogo foi feito para ser jogado na dificuldade "Sniper Elite" que aplica as alterações físicas e balísticas mais realistas à partida. Isso faz toda a diferença e sem essa opção ativada o que você vai ter nas mãos é um jogo de tiro medíocre ambientado no fim da segunda guerra mundial.
Outro ponto que definitivamente não me fascina é a história do jogo, assim como seu antecessor Sniper Elite V2 coloca você na pele de um atirador de elite dos aliados infiltrado além das linhas inimigas que acaba enfrentando russos e alemães na Batalha de Berlim. O fato é que o personagem principal opera como se já estivéssemos na Guerra Fria enquanto os russos ainda deveriam ser seus potenciais aliados. Mesmo a desculpa de que os soviéticos estavam tentando colocar as mãos na tecnologia dos foguetes V2 não parece tirar o gosto amargo de estar atirando no exército vermelho quando eles também estavam lutando (a grande custo) os nazistas.
Porém nada supera a ideia genial que á a "x-ray kill cam". Quando você acerta um bom tiro à uma distância considerável o jogo faz uma pausa e mostra a trajetória da bala em câmera lenta chegando a mostrar qual o impacto da bala no corpo do soldado inimigo. Isso deixa cada tiro certeiro com uma sensação de satisfação extrema que faz com que você acabe nunca largando o controle.
Sniper Elite V2 é como pizza, por si só já é uma grande idéia. Todo o jogo de sniper já é algo que me agrada muito, porém a execução da mecânica fundamental do jogo foi bem realizada, infelizmente todo o resto que acompanha o pacote é bastante medíocre.





sábado, 9 de novembro de 2013

Top 10 Filmes Ruins com Boas Trilhas Sonoras


10º X-Men 3 : O Confronto Final
X-men 3 foi o filme que matou a franquia dos mutantes da Marvel para mim. Brett Ratner estava destinado a estragar tudo desde que assumiu a cadeira que havia sido de Bryan Singer nos dois primeiros e muito superiores filmes. Porém a dança das cadeiras foi ainda mais brusca no que diz respeito à composição da trilha sonora. X-Men - O Filme contou com Michael Kamen que introduziu uma mistura de temas eletrônicos e melodiosos conforme uma demanda do estúdio. Em X-Men 2 Synger pode se utilizar de seu colaborador mair frequente John Ottman. Ottman criou uma atmosfera mais clássica de super-heróis e teve um resultado mais temático do que Kamen. Finalmente em 2006 tivemos a atrocidade que é X-Men 3 - O Confronto Final. Enquanto o filme é péssimo e parece tomar todas as decisões erradas possíveis com seu roteiro e direção, a trilha sonora é bastante interessante e a mais heróica da trilogia. Com temas bem desenvolvidos e focando mais nos temas de personagens individuais do que no clima da história como os compositores anteriores John Powell consegue entregar uma trilha sonora bem mais interessante do que o desastre na tela.


9º O Mensageiro
Eu adoro Kevin Costner mas não como negar que as vezes ele embarca em projetos por puro ego. O Mensageiro é obviamente o pior exemplo desse tipo de filme. Com uma trama arrastada, um roteiro pouco inspirado e uma trama boba que é erroneamente tratada como se tivesse elementos épicos o filme é uma grande perda de tempo. Porém a trilha sonora de James Newton Howard é épica, heróica e elegante. Ainda que a trilha sonora seja pouco inovadora ela eleva o filme à uma categoria superior à qual ele originalmente pertence.


8º Van Helsing
Van Helsing é uma abominação do mesmo diretor de A Múmia e O Retorno da Múmia, que foram mais bem sucedidos na empreitada de abordar os vilões clássicos da Universal do que esse fiasco que deveria ser o primeiro sucesso solo de Hugh Jackman. O filme falha miseravelmente e é um exercício de vergonha alheia porém a trilha sonora de Alan Silvestri é empolgante e entrega o clima de aventura que o filme esquece no meio do caminho.


7º A Ilha
A Ilha é o supra-sumo do filme Michael Bay, completamente estilo e nenhuma substância. Um grande e talentoso elenco é brutalmente desperdiçado nesse filme belo porém absolutamente pueril. Entretanto a trilha sonora de Steve Jablonsky, um dos pupilos de Hans Zimmer, é muito interessante. Com um tema geral otimista e esperançoso ela dá uma sensação de grandiosidade humana ao filme mesmo que ele não tenha qualquer conteúdo relevante para entregar.


6º Star Wars - Episódio I: A Ameaça Fantasma
Todos sabemos que a saga de George Lucas merecia um início melhor. Acima de tudo vítima de uma direção equivocada de Lucas o filme só atinge algum ponto positivo quando escorado no mito dos filmes anteriores e através da trilha sonora de John Williams. Para ser absolutamente sincero, a trilha no geral não é lá muito original (como a maioria dos trabalhos de Wiliiams nos últimos 15 anos) porém "Duel of Fates" carrega sozinho essa trilha sonora até o 6º lugar.


5º Rei Arthur
Construindo uma versão da lenda do Rei Arthur demasiadamente Hollywoodiana (sem traições, sem religião, sem magia) esse é um filme com belas imagens e interpretações razoáveis, porém com um clima e um roteiro equivocados além de cenas de ação equivocadas. Ainda sim a trilha sonora de Hans Zimmer deixa evidente o potencial do filme de ter sido um belo épico tão influente quanto Gladiador, porém a única qualidade redentora do filme são os temas absurdamente grandiosos compostos por Zimmer.


4º Tron - O Legado
A triha sonora de Tron - O Legado, cortesia da dupla Daft Punk, é uma das mais adequadas trilhas sonoras ao clima do filme ao qual se propõe a acompanhar. Infelizmente o filme é bastante raso e foi uma decepção para mim. O clima aqui é tudo e a ambientação das composições são absurdamente adequadas as cenas e ao conceito do filme. Essa é uma trilha sonora que consegue ser bastante original e ao mesmo tempo prestar homenagem à Basil Poledouris e Vangelis com temas sintetizados e impactantes.


3º Exterminador do Futuro - A Salvação
Danny Elfman é uma escolha estranha para um filme que deveria ser bastante sombrio como Exterminador do Futuro - A Salvação. Normalmente Elfman soa como um palhaço com uma banda, algo que não me agrada muito mas é adequado à vários filmes (Tim Burton que o diga). Porém esse filme se beneficiaria muito de uma trilha mais sombria, com um tema que entregue a dificuldade desse mundo pós-apocaliptico enquanto deixa transparecer fios de esperança nos temas dos personagens. E é exatamente isso que Elfman entrega. No geral esse último "Exterminador" é bagunça do início ao fim. Problemas dentro e fora dos sets, condenaram o filme (e possivelmente a franquia toda), porém isso não deveria diminuir o mérito de Elfman que prova que consegue dar cabo de temas mais complexos e sombrios.



2º Piratas do Caribe - No Fim do Mundo.
O terceiro capítulo da franquia Piratas do Caribe falhou em esclarecer a confusão do segundo e simplesmente permitiu que as sequências posteriores afundassem em meros caça-níqueis declarados. O roteiro desse filme é uma bagunça que se acha épico e não passa de uma besteira constrangedora que não vai a lugar algum. Uma pena que toda essa falta de talento seja acompanhada por uma das melhores trilhas de Hans Zimmer. Ele acerta todos os detalhes aqui. Todos os temas são emocionantes, únicos, adequados as cenas que acompanham e realmente inspirados. Zimmer ainda encontra tempo para homenagear Ennio Morricone e arrebatar os espectadores com temas épicos e aventureiros que quase enganaram a platéia de que eles estavam assistindo à um bom filme.


1º Sunshine
Sunshine quase não merece estar nessa lista por causa do quesito "filmes ruins" a primeira metade do filme é relativamente interessante, porém a segunda metade é praticamente risível com a trama despencando de ficção-científica para filme de assassino. O filme não explora muito bem a ciência dos acontecimentos que se propõe à relatar e isso acaba sendo a última pá de cal pois quando o que é proposto finalmente acontece o espectador não está mais emocionalmente envolvido. Já a trilha de John Murphy é daquelas de fazer chorar de tão bonitas. "The Surface of The Sun" é tão bonita é inspiradora que é continuamente utilizada nos trailers de outros filmes para invocar profundidade e emoção.

Grand Theft Auto V - GTA 5

Lançado cinco anos após o sucesso de GTA IV o novo capítulo da série é um excelente entretenimento e uma aquisição obrigatória para qualquer jogador da atual geração de video-games, mas também tem suas falhas e restrições.
Primeiro eu devo esclarecer que a minha avaliação é apenas do modo campanha e não do multiplayer, onde se espera que o jogo tenha um grande impacto.
Considerando o intervalo de tempo considerável entre o lançamento de GTA IV e GTA V uma melhoria considerável nos gráficos era esperada, porém fica claro que o Xbox 360 já não tem mais truques na manga e que apesar da melhoria, já vimos gráficos melhores em outros jogos sandbox. O ambiente selvagem de Just Cause 2 e o cenário urbano de Mafia 2 tem uma palheta de cores e um visual superior ao novo game da Rockstar.
Por falar na produtora do game fica evidente que ela aprendeu bastante com cada lançamento seu nos últimos anos e há mais expressões no rosto dos personagens e uma fauna mais dinâmica, influências diretas de L.A. Noire e Red Dead Redemption respectivamente.
GTA V é o video-game abraçando definitivamente o seu poderio de ser a nova mídia definitiva para se contar histórias, porém uma história que apesar de boa, não está à altura do próprio jogo. GTA V já merece um grande mérito por conseguir se distanciar o suficiente do padrão "garoto de entregas" da maioria dos jogos sandbox de hoje.
A introdução dos três protagonistas é o passo à frente que a Rockstar sempre parece ter prante a concorrência e ela funciona excepcionalmente bem, criando o interesse no jogo e ao mesmo tempo tornando acessível a história dos personagens.
A trilha sonora sempre foi algo muito significativo em GTA e apesar de não comprometer em nenhum momento, não há nada de especial no setlist e a única melhoria vem da trilha sonora orquestrada nos momentos de mais ação.
A jogabilidade é boa e dirigir raramente foi tão bem estruturado e ainda permanece significativamente recompensante. Por experiência do meu próprio gameplay e observando outros percebi que é muito mais comum, quando comparado à outros jogos e mesmo com GTA IV, os jogadores dirigirem e conseguirem fazer manobras arriscadas no trânsito sem necessariamente perderem o controle do carro, o que acaba gerando uma satisfação muito grande com o gameplay.
Quanto a parte de tiro é possível perceber que algumas arestas foram aparadas e por exemplo, o discreto circulo de energia que estava presente na edição anterior foi eliminado o que torna a ação ligeiramente mais realista. Porém a mira parece ter dois níveis: automático ou impossível. Com o tempo você acaba se acostumando, mas no início a mira padrão parece ajudar em excesso e caso você desligue a assistência fica impossível acertar qualquer coisa sem levar alguns tiros antes. A Rockstar entregou um trabalho bem mais refinado em Max Payne 3.
Fugir da polícia, algo inevitável no jogo, passou a ser bem mais interessante do que antes. Parece que os desenvolvedores andaram assistindo ao filme "Drive" e existe uma faceta mais tática de evitar os pontos onde a polícia se encontra do que simplesmente sair dirigindo o mais rápido possível. O mapa indica os carros da polícia a uma distância maior o que permite uma abordagem mais inteligente do processo que passar a ser mais sobre evitar a polícia do que despistá-la.
 
 O que realmente me desaponta em GTA V é a própria "marca" GTA do roteiro. Declaradamente a história é uma paródia da sociedade norte-americana atual e não se leva muito à sério. Eu não consigo deixar de pensar que se o roteiro do jogo seguisse o estilo Máfia 2 ou L.A. Noire teríamos um jogo com uma história e clima em par com a jogabilidade e recursos. Obviamente que se pode argumentar que eu estou comparando GTA V ao jogo que eu gostaria que ele fosse e não com o jogo que ele realmente é, e que a ironia do roteiro é a marca registrada da franquia e que mudar isso seria criar outro jogo que não o próprio GTA. Eu não posso argumentar contra isso, mas mesmo assim ainda consigo imaginar enredos que mantivessem um sabor mais ácido de crítica e conseguissem um envolvimento maior do jogador com a história, algo que Red Dead Redemption fez bem melhor.
Não me entendam mal, no que se refere a construção dos tipos de personagens GTA V acerta em cheio. Michael, Trevor e Franklin são ótimas construções com personalidades bem definidas e interessantes o suficiente para protagonizarem essa aventura. Porém as interações entre eles sempre parecem superficiais apesar de a própria história demandar que eles se envolvam em um nível mais complexo. O próprio desfecho da história foi algo bem frustrante para mim. Não apenas como conclusão das tramas de cada personagem mas a própria sequência de ação final deixa absurdamente à desejar.
A trama principal obviamente pertence à Michael, é ele o único que tem um arco de história e de desenvolvimento de personagem. Trevor permanece o mesmo psicopata do início ao fim e parece mais uma desculpa para justificar os momentos de anarquia do jogador dentro da história, mesmo que isso seja uma excelente ideia.
Franklin parece ter sido deixado de lado e aparentemente mudar bruscamente de casa no meio da história é  a única mudança que seu personagem sofre. Isso é definitivamente uma pena, porque dado o público alvo do jogo, jovens adultos, esse poderia ser o personagem que mais possibilitaria uma identificação dos jogadores.
A grande falha no quesito mecânica de jogo, que também foi mencionada pelo meu amigo Derek Scheifler, é que o grande trunfo de GTA V, os planejamentos e opções de execução dos roubos são extremamente escassos e acabam fazendo falta.
No geral GTAV poderia ser ainda melhor, mas como está ainda é sensacional e uma aquisição obrigatória para qualquer gamer. Sem dúvida nenhuma o jogo será uma influência poderosa e sem demora começaremos a ver mais jogos com multi-protagonistas e planejamentos e opções de execução de "trabalhos" nos moldes apresentados por GTA V.
Uma sacada legal do roteiro é fazer várias referências à séries e filmes que influenciam e influenciaram a cultura americana nos últimos anos. Na verdade não seria exagero afirmar que GTA V ao invés de "ter" essa característica (algo seguidamente visto em Call of Duty) mas "é" essa característica, afinal o jogo pode fielmente ser descrito como um amontoado de referências conectadas de forma um tanto quanto esparsa, pouco coesa e habilidosa que acaba por confiar bastante na capacidade de referência do seu público alvo, algo que para a felicidade dos desenvolvedores do jogo acaba sendo uma aposta bastante segura e  acaba criando um diálogo com o jogador, infelizmente esse diálogo se mostra bastante superficial.

domingo, 6 de outubro de 2013

O Preço do Ateísmo

Como já me foi alertado os meus textos que abordam religião sempre tendem a focar mais nos defeitos da religião do que nos aspectos positivos do ateísmo. Eu tenho minhas próprias convicções de porque isso acontece, porém ao invés de falar sobre as pseudo-maravilhas de um grupo praticamente inexistente de tão heterogêneo, eu vou direto para os problemas que o ateísmo tráz. Talvez problema não seja a palavra adequada, apesar de certamente haverem inconveniências, há um preço a ser pago quando você se define como ateu e passa a ter ações que corroboram essa visão.
Primeiro deixem-me eliminar logo de início os problemas causados pelo preconceito ou pelo fato de que vivemos em um mundo predominantemente religioso, essas infelizes situações não são culpa do ateísmo e não me interessa abordá-las agora. 
O foco aqui é aquilo que seria o preço a ser pago mesmo que a utopia ateística fosse atingida e os ateus fossem tratados igualmente e as religiões não tivessem influências trágicas na politica e na sociedade. 
A "falta de sentido" da vida é algo que pode ser bastante inquietante quando não nos consideramos parte de uma criação com um propósito transcedental e sem um deus particular para atender as nossas preces ou nos proteger de injustiças ou mesmo nos recompensar por nossas virtudes. Tudo pode perder o sentido se não existirem outras influências benignas na vida da pessoa. Diversas vezes eu ouvi o argumento de que sem Deus nada nos impede de cometer os crimes mais hediondos ou sucumbir às mais degradantes tentações. De fato, nada nos impede. O ateísmo não é uma doutrina, ele não oferece absolutamente nada em troca do que ele tira e essa é exatamente a sua proposta. 
Acreditem em mim quando eu digo que essa é uma questão bem mais presente na vida do ateu do que o céu ou o inferno  a vida daquele que acredita. 
O fato de que só temos uma vida para viver e nenhuma esperança de eternidade após isso põe em perspectiva toda a sua vida todos os dias. Nossa rápida existência nesse pequeno planeta azul é bastante insignificante e quando consideramos que esse é possivelmente o único intervalo que a sua consciência vai existir esse é um pensamento bastante perturbador e potencialmente depressivo. Esse tipo de percepção fica exponencialmente maior com a idade. Quanto mais velhos ficamos mais desolador passa a ser esse pensamento. É bastante triste descobrir que sua existência vai cessar e você não vai ter realizado a maioria dos seus sonhos, que o seu nome não será lembrado, que você nunca terá a chance de corrigir certos erros e nunca mais verá as pessoas que você ama. 
Acima de tudo o preço do ateísmo é que ele expõe exatamente quem você é. Ele retira as fantasias e não põe nada no lugar. Só resta você ali. Se isso é bom ou ruim cabe a cada um de nós preencher essa lacuna. 
O ateísmo é a pessoa que rudemente te diz que você está feia quando você só quer ouvir que está bonita. Que te dá um tapa na cara quando você só quer um abraço. É o único que te diz a verdade quando tudo o que você quer ouvir é uma mentira. 

Guerra Mundial Z (World War Z)


 Minhas expectativas para Guerra Mundial Z eram consideravelmente baixas. Os problemas nas filmagens, as brigas durante a pós-produção, a notícia de que foram necessárias refilmagens extensas de todo o terceiro ato do filme pareciam definir a qualidade do produto. O trailer não ajudou muito ao focar no que parecia serem zumbis ainda mais rápidos do que estamos acostumados a ver desde Madrugada dos Mortos e demonstrando um comportamento de mente coletiva, essa parecia ser uma ideia particularmente boba ou pelo menos muito fantástica para o tom mais realista do filme. Tudo parecia estar se encaminhando para um desastre de grandes proporções, porém eu fico bastante feliz em dizer que o filme é na verdade um dos melhores do gênero zumbi dos últimos anos.


O filme foi baseado no livro homônimo de Max Brooks. Eu já li o Guia de Sobrevivência Zumbi do mesmo autor e achei o texto bastante leve e engraçado, obviamente o tom de Guerra Mundial Z deve ser bem diferente pois a trama apresentada no filme se leva absolutamente a sério, sem aquele sorriso cínico presente na ambientação da maioria das obras que envolvem zumbis hoje em dia.  
A trama do filme é posta em ação rapidamente e em questão de não mais que 10 minutos de filme os zumbis já estão presentes e dominando o mundo e a humanidade, como sempre, despreparada está encarando a sua extinção.


Brad Pitt interpreta Gerry, um ex-agente da ONU, que tem que salvar a família da ameaça zumbi enquanto é recrutado pelo governo para ajudar a encontrar algum tipo de cura para a praga que ataca em escala mundial. Um dos pontos interessantes aqui é que o personagem de Pitt é de fato um agente bastante treinado e capaz (tanto quanto possível) para lidar com situações extremas. É uma novidade bem-vinda finalmente assistir a um personagem que está preparado para agir em uma situação desesperadora como essa e Gerry acaba se mostrando cheio de recursos na maior parte do filme, capaz de improvisar baionetas e entender a transmissão do vírus zumbi em questão de segundos.


A história realmente tem um apelo bastante internacional e dá enfáse ao fato de que o problema esta acontecendo em escala global. Gerry e sua familia estão nos Estados Unidos mas logo o agente se vê envolvido no combate à zumbis na Coréia do Sul, Israel e Inglaterra.
Eu mencionei problemas na pós-produção do filme e isso se deu principalmente por que Brad Pitt e o estúdio não ficaram satisfeitos com a versão final do filme e demandaram a completa refilmagem do terceiro ato do diretor Marc Forster. Originalmente o terceiro ato do filme envolveria Gerry em Moscou e mostraria grandes batalhas épicas contra os zumbis. Isso acabou sendo substituído pela trama na Nova Escócia que está presente no filme.
Normalmente eu fico do lado do diretor e de sua versão artística de sua obra conforme originalmente imaginada, mas eu posso dizer que dessa vez as mudanças funcionam excepcionalmente bem e o filme tem sua conclusão recheada de tensão e suspense mantendo o seu ponto forte naquilo que menos se esperaria de um filme que foi tão radicalmente modificado: o roteiro bem escrito.
A partir de um ponto específico do filme a trama deixa claramente de lado uma escala maior e mais épica e acaba focando em uma história sólida e amarrando a trama em detrimento de efeitos especiais e cenas de batalhas mais amplas.


As grandes qualidades aqui são o roteiro e a ambientação. A história é bem imaginada e quando parece que nada pior pode acontecer com Gerry a situação fica ainda mais difícil, porém o filme muda a sua velocidade sabiamente antes de perder o controle. Os demais aspectos do filme variam entre o ordinário e o razoavelmente bom, mas nada se destaca. As interpretações dos atores coadjuvantes não prejudicam o filme mas também não destacam ninguém. A trilha sonora é de Marco Beltrami, que mais uma vez confirma que ele só sabe fazer músicas que podem não comprometer o filme mas ninguém vai conseguir lembrar delas cinco minutos depois de ouvi-las.
No geral Guerra Mundial Z é  um filme sólido com ação arrebatadora, uma ambientação eficiente e uma boa história para contar. Aparentemente em algum momento os produtores tiveram que escolher entre serem fiéis ao livro que inspirou o filme ou romperem de uma vez com a história original. Eles escolheram a segunda opção e na minha opinião eles acertaram em cheio.


domingo, 11 de agosto de 2013

Groovercast 1 - Nomes Para O Seu Filho.


Qual nome escolher para o seu filho? Uma dúvida comum entre pais de primeira viagem. Ouça os especialistas em educação infantil Derek, Vinicio, Bruno, Kelen e Fabiange  e tire várias ideias para aquele nome especial que você está procurando.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Meus Top 10 Canais do YouTube

Para mim a utilidade da tv tradicional, aquela com os velhos canais abertos, só se mantém no que se refere à notícias regionais. Eu não tenho interesses locais particularmente definidos como esportes ou política e a  não ser que eu tenha um canal de comunicação que me alimente todo tipo de notícia regional eu corro o risco de saber mais sobre os problemas de Nova York do que os da Grande Porto Alegre. Obviamente não há nenhum mérito nisso e isso apenas me torna um idiota mais informado globalmente do que localmente. As vezes saber como está a política Européia é mais interessante do que saber sobre o mais recente aumento da gasolina, mesmo que o último seja mais útil. Sendo assim a minha relação com a tv passou de diária durante a minha infância e adolescência à eventual na fase adulta e praticamente inexistente nos últimos anos.
Exige pouco esforço perceber que a presença da tv foi substituída pela internet e mais especificamente pelo YouTube. Desde o início do meu acesso à banda larga (difícil acreditar que carregar um vídeo era algo que levava muito tempo) a minha relação com o YouTube teve dois momentos distintos. Inicialmente eu procurava por tópicos específicos e ficava preso eternamente aos vídeos relacionados. Mas ultimamente cada vez mais eu tenho utilizado a assinatura dos canais. Até ai nenhuma novidade a oportunidade de seguir os canais (ou de ter o seu próprio) é uma possibilidade antiga no YouTube, porém até recentemente ela não havia de fato preenchido o vazio que a grade de programação das emissoras havia me doutrinado a esperar. Agora eu espero pelo próximo lançamento do Jovem Nerd e do Porta dos Fundos com a mesma certeza e empolgação que eu esperava por uma Tela Quente quando eu era criança.
Diversos canais tem uma periodicidade constante e seus lançamentos semanais substituíram a agenda de programas antes algo exclusivo das emissoras de tv.
Segue abaixo o meu Top 10 Canais do YouTube que eu acompanho periodicamente e definitivamente substituíram (pelo menos para mim) os programas semanais na tv aberta. Infelizmente (ou felizmente) vários deles são em inglês, então as opções são mais limitadas para quem não fala a lingua do bardo.

10 - Mundo Canibal
Eu já fui bem mais interessado pelos videos do mundo canibal mas esse interesse esmaeceu pelo tempo excessivo entre lançamentos e o foco ter mudado mais para os videos dos irmãos Piologo fazendo macaquices do que as hilárias compilações do Partoba ou Pessoas Mais Inteligentemente  Burras da Terra.

9 - Google Talks
O Google também tem uma ótima tradição de trazer convidados interessantes e relevantes para falar. Eles dão bastante tempo para o convidado falar (a maioria dos videos tem mais de uma hora) e os funcionários do Google sempre fazem perguntas interessantes.

8 - TED Talks
Um dos melhores canais dedicado a espalhar idéias novas e sérias. O foco é normalmente para o que é considerado pouco convencional e inovador. Escritores, políticos, atletas e cientistas, todos tem palestras de 18 minutos que prometem realmente introduzir conceitos inovadores e provocar uma reflexão importante.

7 - The Slow Mo Guys
Esse é  o melhor canal quando procrastinação é a ordem do dia. Pegue uma cerveja e sente no sofá e simplesmente fique olhando coisas quebrando ou serem explodidas em câmera lenta. É sempre visualmente impressionante.

6 - Pirulla25
Pirulla25 é um ótimo canal para buscar informações sobre assuntos polêmicos e atuais. O ponto forte do canal é que há uma preocupação bastante óbvia sobre a origem das informações e fontes são sempre citadas. É um canal que depende bastante da credibilidade do que é dito e ele facilita bastante a verificação dos fatos apresentados.

5 - CinemaSins
Eu realmente fiquei em dúvida entre CinemaSins e Screenjunkies. Ambos os canais são muito parecidos e apesar de terem uma certa variedade de vídeos apenas um tipo de cada canal realmente presta. "Honest Trailers" para Screenjunkies e "Everything Wrong With" para CinemaSins. Apesar de achar Honest Trailers mais engraçado no final a análise mais completa "Everything.." acaba levando a melhor.

4 - WatchMojo
WatchMojo não é um canal muito regular mas eles lançam tantas listas de Top 10 que sempre há algo interessante sobre filmes ou história em geral para ser acompanhado. Os tópicos abordados variam alucinadamente e vão desde origens de super-heróis até história de partidos políticos e pessoas desaparecidas.

3 - Porta dos Fundos
Uma febre nacional o Porta dos Fundos prova à cada dia que quase nada é tabu e praticamente tudo pode ser transformado em comédia. Os roteiros são quase sempre muito inteligentes e me lembram muito de Monty Python, o tipo de grupo que tem método para a sua loucura.

2- Nostalgia Critic
Nostalgia Critic é algo que eu descobri recentemente e fiquei vidrado. A fórmula é basicamente muito simples: um critíco avaliando filmes. Porém a escolha de filmes é muito inteligente e o critíco faz observações muito inteligentes e claramente focadas no ponto de vista dos fãs. Apesar de algumas critícas serem um pouco injustas e demandarem respostas mais óbvias escolhendo ignorar respostas que são claramente subjetivas, ele levanta questões bastante práticas sobre equívocos de direção e furos de roteiro. As chances são de que se você assistiu à Sessão da Tarde ou Cinema em Casa na sua infância ou adolescência certamente vai encontrar uma resenha sobre vários filmes que eram figurinhas carimbadas nas matinés da Globo ou do SBT.

1-  Angry Joe Show

Eu cheguei ao canal do Angry Joe ao pesquisar por resenhas e avaliações de jogos de video-game e desde então não parei mais de assistir. Ainda que o foco seja em jogos, eventualmente Joe avalia alguns filmes ou mostra algumas entrevistas com desenvolvedores. Joe é a palavra final quando se considera o ponto de vista dos jogadores na avaliação do jogos, há uma preocupação clara em fazer avaliações imparciais do material apresentado.  Mesmo quando comparado à sites mais profissionais como IGN e Gamespot os videos de Joe são muito melhores. A maioria dos videos tem uma boa duração chegando a até 30 minutos na maioria das vezes, o que garante uma boa análise do jogo ou filme em questão. Outro ponto importante é que Joe é realmente engraçado quando insere paródias em seus videos. É um dos poucos canais que me faz rir genuinamente em quase todos os seus vídeos. 

sábado, 18 de maio de 2013

Far Cry 3

Primeiro deixem-me dizer algo que é muito significativo para mim: Far Cry 3 é infinitamente superior à Far Cry 2. Essa era uma grande preocupação minha pois eu era um grande fã do jogo original para pc e o lançamento do segundo capítulo foi uma das razões de eu ter comprado um Xbox 360 e infelizmente ele acabou se revelando uma grande decepção.
Mas Far Cry 3 acerta onde seu antecessor havia falhado e entrega uma boa história com jogabilidade e mecânicas excepcionais. A última resenha que eu fiz foi de Tomb Raider e eu começo a me perguntar se eu não estou desnecessariamente enxergando Lost em todos os jogos, mas sejamos honestos no momento que você vê sinais de fumaça em uma ilha misteriosa e o primeiro javali corre na selva a sua frente você simplesmente não consegue evitar de pensar na série.
Visualmente Far Cry 3 é deslumbrante, um dos jogos mais bonitos do Xbox 360, a palheta de cores lembra bastante as porções tropicais de Just Cause 2.
A trilha sonora é razoável e talvez seja uma séria candidata à substituição por outras músicas mais interessantes. As músicas disponíveis nas rádios dos carros são absolutamente dispensáveis e a única inserção pontual de algo relevante nesse aspecto é "The Ryde of The Valkyries" de Wagner, obviamente em uma sequência de helicóptero, mas soa mais como uma referência forçada do que algo inteligente e natural.
A opção de armas faz a diferença é uma das partes mais divertidas da aventura. Ao contrário de outros jogos nos quais você acaba escolhendo uma ou duas armas para seguir o jogo todo Far Cry apresenta alguns elementos bastante exóticos como o arco, o lança-chamas e o sinalizador e os faz escolhas interessantes e úteis. Um sopro de novidade em um mundo desnecessariamente dominado por ak's-47 e escopetas.
  

O principal inimigo de Far Cry 3 é a sua qualidade acima da média como jogo e seu desempenho ordinário no que diz respeito ao seu roteiro e desenvolvimento da história. Da segunda metade do jogo em diante há uma decepção frequente com as conclusões da saga do personagem principal. Enquanto o início e o meio do jogo preparam você para algo épico e o que parece ser uma jornada psicológica bastante interessante o que é entregue é uma conclusão rasa e bastante desinteressante ainda que repleta de ação, porém bastante restritiva ao contrário do resto do jogo que incentiva a criatividade e a exploração.
Porém mesmo com essa queda no final Far Cry 3 ainda é um ótimo jogo com ideias bastante inspiradas. Há guarnições espalhadas pela ilha e elas podem ser tomadas das mais diversas formas. Eu experimentei as mais diversas fomas de combate, desde o ataque de longe no modo sniper ou a aproximação silenciosa para assassinatos com a faca até a opção de entrar atirando com RPG's ou ser mais tático libertar animais perigosos de suas jaulas para que eles ataquem seus inimigos, e todas essas formas foram divertidas, satisfatórias e recompensadas com xp.
A introdução de um wingsuit e paraquedas depois da metade do jogo foram interessantes e ajudaram na sensação movimentação mas não chegam liberdade de exploração proporcionada em Just Cause 2.
A necessidade de caçar animais e retirar suas peles para produzir maiores compartimentos para suas armas e munições é uma ótima introdução para o excelente sistema de fauna do jogo e funciona bem melhor do que a pura recompensa financeira ou de desafios para a caça apresentada em Red Dead Redemption.
No geral eu aproveitei mais ou menos umas 25 horas de jogo em Far Cry 3 antes de terminar a história e perder o interesse. Depois de largar o controle há uma certa decepção de perceber que esse poderia ter sido o título definitivo do Xbox 360, que cada vez mais se aproxima do fim de sua jornada, porém obviamente esse não é o caso.


sábado, 13 de abril de 2013

Tomb Raider

Eu passei alguns meses sem o meu X-Box 360 e agora que eu comprei um novo console eu tenho que admitir que Tomb Raider definitivamente não estava na lista de jogos que eu estava ansioso para jogar.
Far Cry 3, The Walking Dead e até mesmo voltar a jogar Skyrim pareciam opções bem mais atrativas do que o retorno de Lara Croft. Eu não havia visto nem um video mostrando a jogabilidade e apesar do primeiro trailer mostrando uma Lara mais jovem, sobrevivendo a um naufrágio parecer bastante promissor esse é um reboot que nunca me interessou muito. 
 Porém toda essa falta de interesse se desfez assim que eu comecei a jogar.
Depois de sobreviver a um naufrágio Lara se encontra em uma ilha misteriosa e cheia de perigos levando a jovem arqueóloga à se transformar em uma resistente e destemida sobrevivente. No papel a trama se parece um pouco com Lost (a ilha, os mistérios) mas na prática o jogo mantém um clima original e dinâmico para torná-lo único o suficiente. 
Como "origin story" essa é sem dúvida a melhor re-invenção de um personagem já estabelecido. Uma grande atenção foi dada ao desenvolvimento de Lara. Sua personalidade vai se transformando ao longo do jogo e depois de várias horas de sofrimento psicológico e principalmente físico, a garota indefesa e amedrontada dá lugar à uma sobrevivente implacável. Os personagens secundários no entanto não são bem desenvolvidos e infelizmente não damos muita importância quando perdemos um amigo ou destruímos um inimigo. O foco da jornada aqui é a transformação de Lara e por causa disso todos os coadjuvantes parecem bastante rasos.
Mas o jogo não seria tão bom quanto é se focasse apenas na caracterização dos personagens e esquecesse da ação e esse é um pecado que os desenvolvedores do jogo não cometeram. Tomb Raider é cheio de ação de tirar o fôlego e momentos de tensão sutil. A jogabilidade, principalmente no combate, é dinâmica e eficiente. 
Uma novidade na série Tomb Raider é a possibilidade de ir aumentando as habilidades de Lara durante o decorrer da aventura. Você vai ganhando experiência e pode escolher entre três opções de desenvolvimento: caçadora, sobrevivente e combatente. Cada uma dessas categorias tem opções bem interessantes que complementam bastante a sensação de que Lara precisa aprender rápido a se virar se quiser sobreviver nessa ilha mortal. 
Outro ponto interessante é que esse é um jogo que finalmente explora a vantagem que ele tem sobre outros jogos do gênero. Esta é a história de uma arqueóloga, faz todo o sentido que ela revire cada pedaço do cenário sombrio da ilha em busca de relíquias e artefatos  antigos. Pela primeira vez em um jogo eu me senti trabalhando a favor do desenvolvimento do personagem ao revirar cada canto do jogo em busca de relíquias para aumentar o meu xp. 
Uma das coisas mais difíceis de se acertar em um jogo é o clima e a ambientação e esse é um título que faz isso muito bem. Há sempre um certo clima de tensão e suspense na medida certa. Dá para notar que houve uma grande preocupação com a sensação de realidade que não é sentida em outros jogos de aventura. Ainda que exista um clima sobrenatural que permeia a trama do jogo ele nunca toma espaço demais e as partes mais fantásticas do jogo são sempre bem introduzidas com uma parcela consistente de realismo. Lara se machuca e fica parcialmente incapacitada várias vezes durante a história. Na maior parte do jogo a tela fica livre de indicadores de munição, energia e etc, o que facilita muito a inserção do jogador na aventura, uma lição que Assassin's Creed precisa desesperadamente aprender.
A trilha sonora do jogo é sutil mas cresce nos momentos apropriados e acaba tornando o esforço de Lara mais épico e humano ao mesmo tempo. 
Tomb Raider é na minha opinião um dos melhores jogos dos últimos anos e para os donos do X-Box 360 a única opção disponível no console para fazer frente à Uncharted. 

domingo, 10 de março de 2013

Livros que Mudam a Vida: A Magia da Realidade


O subtítulo de "A Magia da Realidade", o último livro de Richard Dawkins, diz "como sabemos o que é verdade" e essa é uma descrição adequada sobre o conteúdo do livro porém há mais por trás das descrições de como a ciência e o método científico nos deram informações que não são tão simples de verificarmos através da observação mais simplista e cotidiana.
Dawkins, um reconhecido escritor anti-religião, está tomando a rota da sutileza aqui e focando, como foi sugerido por muitos de seus leitores, nos benefícios da ciência aos invés dos malefícios da religião.
O tema central do livro é apresentar conceitos científicos bastante básicos sobre assuntos que foram dominados por séculos por respostas incorretas ou místicas.
Uma das maiores qualidades do livro são as ilustrações inspiradas de Dave McKean, ao mesmo tempo em que elas evocam uma identidade visual única elas também conseguem passar exatamente a idéia de um conceito abrangente e dinâmico como é o caso da maioria das explicações de Dawkins.
Eu acabei ouvindo o audiobook em inglês antes de ler o livro em português e as ilustrações de McKean tornaram a experiência mais agradável e os conceitos mais complexos mais fáceis de serem assimilados.
O livro tem um apelo muito forte aos mais jovens porém tem uma temática um pouco desequilibrada. Enquanto a maioria dos capítulos se propõe a responder questões básicas e que parecem mais apropriadas a pré-adolescentes (como "quem foi a primeira pessoa?" ou "do que são feitas as coisas?) as respostas algumas vezes não conseguem ser tão dinâmicas a ponto de prender a atenção do leitor mais jovem.
Dawkins inicia cada capítulo enumerando as "explicações" religiosas e supersticiosas para todos os fenômenos para os quais ele se dispõe a explicar e depois apresenta a explicação científica para eles. Ainda que o tom de Dawkins seja menos combativo do que em Deus, Um Delírio, a inevitável comparação é avassaladora e acaba se revelando um dos mais eficientes ataques a religião. O grande trunfo do livro é deixar que essa percepção ecoe sozinha na mente do leitor sem necessariamente forçá-la "goela abaixo" algo que outros livros anti-teístas podiam (ainda que injustamente) ser acusados. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Novo Han Solo? Velho Han Solo? Sugestões...


Aparentemente a Disney não está para brincadeira com Star Wars, depois comprar a Lucasfilm eles já anunciaram o Episódio VII para 2015. 

 Depois já confirmaram J.J. Abrams para a cadeira de diretor


Ontem anunciaram que dois personagens ganhariam filmes solos. Hoje foi confirmado que os felizardos seriam Han Solo e Boba Fett. 

Eu nunca entendi o fascínio pelo caçador de recompensas, mas o piloto sempre foi um dos meus heróis favoritos. De fato eu devo admitir que Han Solo me inspirou de certa forma e com certeza acabou influenciando o meu comportamento para o bem ou para o mal. A ideia de reencontrar o personagem em uma aventura "solo" e inédita é emocionante.


A Disney anunciou que Harrison Ford deve voltar a encarnar Han no Episódio VII o que é sensacional. Porém a aventura solo de Solo deve se passar cronologicamente antes do episódio IV (no qual Han estava com apenas 29 anos). 
Obviamente Harrison Ford está fora de cogitação para o papel de Han jovem . Resolvi especular sobre possíveis novos interpretes do canalha mais famoso da galáxia.

Emile Hirsch
 


Josh Duhamel


Kit Harrington 


Richard Madden

Norman Reedus


Kevin Zegers


Taylor Kitsch

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